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segunda-feira, 27 de abril de 2009

A subjectividade do valor

Olá a todos os frequentadores do blog. O Miguel continua a lembrar-me as obrigações assumidas e a solicitar colaborações aqui, nem que a título pontual. Cá vai portanto. Por causa da ideia da filatelia (selos e xadrez) como motivo gerador deste meu cronicar (alguém que esteja a ler em voz alta ainda pensam que é asneira), lembrei-me de vos escrever uma crónica com base numa conversa que tive com o Gamelas.


Durante muitos anos, o Gamelas, por causa da sua queda para o xadrez, coleccionou selos de xadrez, chegando a ter uma avença com o negociante em filatelia SSS (de quem o Manuel Martinho, néofito nestas andanças, também é actualmente cliente), Sérgio Sousa Simões, das Caldas da Rainha, para receber as novidades em selos do mundo inteiro relacionados com a temática do xadrez; naquela altura considerava o dinheiro que gastava por gosto, também como um investimento; actualmente, o Luís Frazão segue-lhe os passos, ainda há pouco tempo o vi no Sr. Joaquim, no Largo Padre Chiquito, onde aos quartos sábados de cada mês se realiza uma feira de antiguidades e coleccionismo, a adquirir uma carta circulada relacionada com este tema.



Comentei com o Gamelas que o «valor» dos selos de colecção tinha também sofrido um rude golpe com a crise, embora já tenham sido considerados como valores de refúgio. Por exemplo: agora que estou a escrever esta crónica 17h30, fui ao Ebay, um site de leilões, escolhi a categoria «Stamps» e fiz uma pesquisa por xadrez. Ordenando por «ending soonest», os próximos a fechar, obtive uma peça dos primórdios da temática, que, nos tempos «fortes» valeria sempre para cima de 5 a 10 euros. Com dois licitadores, a peça nem sequer tinha atingido o dólar, ou seja, fica por menos de oitenta cêntimos!


Tecemos depois vários comentários sobre a subjectividade do valor… fizemos uma analogia com o mercado imobiliário: tal como nos selos, há uma espécie de valor de catálogo; só que, se a pressão fica do lado da oferta (por efeito dominó dos muitos deficits acumulados em todo o sistema), o preço baixa, com tendência agravante muito para baixo da barreira do seu «valor», devendo ser multiplicados os factores que se prendem com a «confiança» em torno do conceito. O dinheiro encarece... ou as coisas baixam? Por outro lado, a considerar o tempo como factor, nunca o dinheiro esteve tão barato! Que aparentes contradições. Por isso, se tiverem poupanças, não as entreguem aos bancos! Façam-se mercadores da pechincha, façam negócios da China!

P.S. Mas não pensem que todas as temáticas estão pela hora da morte. Tal como tudo, depende de modas. Que o diga o António Curado, que investiu bem, porque acertou na onda: Aves de Rapina!
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1 comentário:

Anónimo disse...

Caro amigo
No Delcamp,
http://stamps.delcampe.net/page/item/id,48061257,var,FDC-NETHERLANDS-ANTILLES-ANTILLEN-INTERNATIONAL-CHESS-TOURNAMENT-YEAR-1962,language,E.html

A mesma peça está por 1.00 euro.
Antonio M. Curado