Muito engraçados estes selos sobre Xadrez.
sábado, 25 de outubro de 2014
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
CCCP: Selos sobre a FIDE
Assim, aqui ficam. Pode ser que interesse a alguém.
Link para este tópico nos leilões do MIAU.pt
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segunda-feira, 27 de abril de 2009
A subjectividade do valor
Olá a todos os frequentadores do blog. O Miguel continua a lembrar-me as obrigações assumidas e a solicitar colaborações aqui, nem que a título pontual. Cá vai portanto. Por causa da ideia da filatelia (selos e xadrez) como motivo gerador deste meu cronicar (alguém que esteja a ler em voz alta ainda pensam que é asneira), lembrei-me de vos escrever uma crónica com base numa conversa que tive com o Gamelas.
Durante muitos anos, o Gamelas, por causa da sua queda para o xadrez, coleccionou selos de xadrez, chegando a ter uma avença com o negociante em filatelia SSS (de quem o Manuel Martinho, néofito nestas andanças, também é actualmente cliente), Sérgio Sousa Simões, das Caldas da Rainha, para receber as novidades em selos do mundo inteiro relacionados com a temática do xadrez; naquela altura considerava o dinheiro que gastava por gosto, também como um investimento; actualmente, o Luís Frazão segue-lhe os passos, ainda há pouco tempo o vi no Sr. Joaquim, no Largo Padre Chiquito, onde aos quartos sábados de cada mês se realiza uma feira de antiguidades e coleccionismo, a adquirir uma carta circulada relacionada com este tema.
Comentei com o Gamelas que o «valor» dos selos de colecção tinha também sofrido um rude golpe com a crise, embora já tenham sido considerados como valores de refúgio. Por exemplo: agora que estou a escrever esta crónica 17h30, fui ao Ebay, um site de leilões, escolhi a categoria «Stamps» e fiz uma pesquisa por xadrez. Ordenando por «ending soonest», os próximos a fechar, obtive uma peça dos primórdios da temática, que, nos tempos «fortes» valeria sempre para cima de 5 a 10 euros. Com dois licitadores, a peça nem sequer tinha atingido o dólar, ou seja, fica por menos de oitenta cêntimos!

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sexta-feira, 13 de março de 2009
Ajedrez y Filatelia: Maróstica. La Partita a Scacchi
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Esta representación, que suele reproducir una partida importante de la historia del ajedrez, se comenzó a representar de manera continuada en el año 1923 y ha sido trasladada a doce ciudades fuera de Italia. En 2003 se representó la "inmortal" de Andersen, también realizada luego en Melbourne.
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Taddeo Parisio, el padre, tratando de evitar derramamiento de sangre y ganarse un posible enemigo, prohibió el duelo exigiendo a los pretendientes que se desafiaran a una partida de ajedrez. Tal partida tuvo lugar en la plaza de la ciudad, a la que acudieron los contrincantes con sus respectivos ejércitos y acompañados de banderas, acróbatas y malabaristas. El ganador se casaría con Lionora, la doncella pretendida, y el perdedor desposaría a Oldrada, la hija menor. Muy astuto el padre: casaba a dos hijas y ganaba dos aliados.
Para festejar tal acontecimiento, el día de la boda de sus hijas, Taddeo Parisio ordenó que en todos los lugares del territorio se plantaran cerezos en recuerdo de los desposorios. Las cerezas, "ciliegia di Marostica", cuentan con denominación de origen desde el año 2001.
La serie fue emitida por el servicio postal de la República de Italia, en 1981. Consta de dos valores dedicados al folklore italiano. Uno, el aquí representado, a la partida de ajedrez viviente y otro, sin relación con al ajedrez, dedicado a la fiesta de Il Palio en Siena. Esta serie, perteneciente al tema EUROPA, está encuadrada en las emisiones de la CEPT (Conferencia Europea Postal y de Telecomunicaciones) que desde 1956 se vienen emitiendo, con la misma temática y fecha, en los países pertenecientes a la Comunidad Europea.
Están reseñados con los números 1481/1482 del Catálogo Yvert, y con el número 1711 del Stanley Gibbons.
Les espero el próximo miércoles, aquí, en la sección de Ajedrez y Filatelia, en la web del Club Ateneo Cacereño de Ajedrez. Para compartir Conocimientos.
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domingo, 8 de fevereiro de 2009
Nunca lá estive, mas conheço alguém que já lá foi...
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Com a revista SÁBADO, está a ser distribuido e pelo preço simbólico de 1.00 euro, vários livros com muito interesse. O segundo dessa colecção, tem o nome de SAMARCANDA de Amin Maalouf, ex-jornalista nascido em Beirute, refugiado em Paris, foi correspondente de guerra como enviado especial em conflitos em várias partes do globo. Conhecedor da cultura islâmica e cristã dá-nos uma visão diferente do mundo árabe e uma prespetiva mais verdadeira de como os muçulmanos vêm os povos ocidentais.
Samarcanda pertence actualmente ao Uzbequistão ou Usbequistão (capital Tashkent em português - Tasquente) que é uma ex-república soviética da Asia Central. Mas já esteve ligada à Persia, à Turquia, ao Afganistão e à Mongolia. Foi fundada em 700 A.C. Foi conquistada por gregos no tempo de Alexandro Magno, pelos mongois, no tempo de Gengis Khan, pelos turcomanos no tempo de Tamerlão, pelos iranianos, sunitas, xiitas, árabes, uzebeques, ucranianos e russos. Samarcanda significa em persa antigo “ lugar do encontro, ou lugar de conflito” tendo sido destruida por varias vezes e sempre reconstruida.
Este livro não mereceria a minha especial atenção, se não tratasse da vida romanceada de Omar Khayyam - Seu nome completo era Ghiyath Al Din Abul Fateh Omar Ibn Ibrahim Al Khayyam, nasceu em Nishapur, Pérsia a 18 de Maio de 1048 e morreu na mesma cidade a 4 de Dezembro de 1131. Ficou conhecido como um iminente matemático, filósofo, astrónomo e poeta iraniano. A sua principal obra no dominio da poesia são as chamada quadras ou Rubaiyat que ficaram famosas no Ocidente a partir de tradução do poeta e escritor inglês Edward Marlborough Fitzgerald em 1839, (31 de Março de 1809 – 14 de Junho de 1883)
http://www.islam.org.br/al_khayyam.htm
Versão e tradução para o português por Alfredo Braga em...
http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/rubayat.html
50
Com a tua face como a rosa, com o teu rosto belo,
como o de um ídolo chinês, não sabes
o que o teu olhar faz do rei da Babilônia?
Um bispo do xadrez, que foge da rainha.
89
Somos os peões deste jogo do xadrez
que Deus trama. Ele nos move, lança-nos
uns contra os outros, nos desloca, e depois
nos recolhe, um a um, à Caixa do Nada.
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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
O Xadrez e a Filatelia
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Belos selos de Capablanca, Fischer e Spassky !
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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Há 30 anos...
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Era o Ano Internacional da Criança. Os anos acabados em 9 são anos de esperança. Esperança rima com criança. Nesse longínquo ano de 1979, todas as crianças já tinham nascido depois de o homem ir à lua, o que ocorrera dez anos antes.
Depois de uma viagem ao interior da Guiné-Bissau, agravaram-se as minhas dúvidas quanto à história de Pandora: esta, como é sabido, violou as recomendações para não abrir a sua caixa, espalhando o mal pelo mundo; no entanto, ao voltar a fechar a caixa, para tentar remediar o irremediável, ainda teria conseguido conservar uma virtude, precisamente a esperança.
Duvido que muitas coisas tenham melhorado, entre essa geração e a actual, nas três décadas que separam pai e filho. Pensando bem: de que serve ir à lua, todos os avanços tecnológicos dos últimos tempos? Nos países «desenvolvidos» grassa uma crise sem precedentes, ameaçando o próprio sistema. Não é uma crise clássica de «superprodução», é pior: é uma crise do desperdício de valor, da capacidade não utilizada, do desemprego, da desvalorização do homem, como criador de valor e como consumidor responsável.
Com tanta capacidade de produção, é o problema da solvabilidade da maior parte da população mundial que se coloca: as necessidades são imensas; com a novidade de franjas cada vez maiores de população, nos países «desenvolvidos», também se verem marginalizadas e desvalorizadas. Impossível continuar a enganar o sistema com «crédito ao consumo»; este é um problema estrutural, que já Ford previra, afirmando que era necessário «dar» dinheiro às pessoas para lhes conseguir vender os produtos... ele próprio dando o exemplo e pagando várias vezes o salário médio aos seus empregados.
Há pois que repensar os conceitos de dinheiro e de valor: comprei, numa viagem recente à Guiné-Bissau, um banquinho «portátil» (tem uma pega), em madeira maçiça, talhado à catana, pelo preço de um café em Portugal. No entanto, o produto manufacturado estava perfeitamente equilibrado (e foi-me de grande utilidade no aeroporto, enquanto esperava o embarque): era um presente e a pessoa a quem se destinava adorou e fez-lhe uma grande festa.
O problema reside em o valor ser reconhecido apenas pelo dinheiro, porque todos temos algo a oferecer à sociedade, todos conseguimos tornar-nos de alguma utilidade: mas haverá dinheiro para nos pagar? Será que as crianças daqui a outros 30 anos terão maiores razões de esperança?
«A esperança é a última a morrer»! Vivam as crianças!
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Africa e Asia mostram aos CTT como é !
O A. M. Curado é provavelmente um dos maiores coleccionadores sob o tema xadrez da Península Ibérica.
Este vai ser provavelmente o post mais longo em tamanho, pelas imagens, mas vai mostrar que Paises ditos do 3º Mundo prestam homenagem filatélica ao xadrez.
Países como a Guiné Bissau, República Sahariana, Vietname, Afeganistão, Benim e muitos outros, em que os Inspectores dos seus Correios não se reformam com mais de 8000 euros (tinha de mandar esta boca!!!) e Administradores não pagam; mais de 500.000 euros por uma palestra de pouco mais de uma hora (ainda que fossem 63625536266 horas!!!) dada por um treinador de futebol, conseguem fazer estas bonitas edições.
É melhor parar por aqui e colocar as fotos dos selos antes que comece a escrever aqui todos os escândalos da politica portuguesa e então deixa de ser o blog da Casa do Xadrez e passa a ser a exposição da falta de vergonha da politica portuguesa !
Estas colecções de selos estão à venda no Miau.pt.
domingo, 10 de agosto de 2008
Cantinho do Mestre António Curado [ 001 ]
Curiosidades... e coleccionismo.

O selo tem um erro ( lance 40... Cd4) o peão que se encontra em h7 deve estar em f7.
Reti jogador austro-húngaro, nascido em Pezinok e mais tarde de nacionalidade Checoslováquia, morreu em Praga, de escarlatina. Ligado ao seu nome, a Abertura Reti, ainda hoje é famosa 1. Cf3 d5 2. c4
(41) Reti,R - Alekhine,A [A00]
Baden-Baden Baden-Baden, 1925
Kasparov considera esta partida um verdadeiro diamante, mesmo uma das mais brilhantes da história do xadrez e que conquistou o coração de milhões. Alekine considerou esta partida, uma das melhores da sua carreira. Por curiosidade não recebeu qualquer prémio de beleza, porque nesse torneio não havia prémio de beleza.
( informações retiradas do livro de Garry Kasparov, OS MEUS GRANDES PREDECESSORES, volume I, Editora SOLIS, SP Brasil, versão em português, 2004. ISBN 85-98628-01-08
Coimbra, 2008-08-09 António Mendes Curado