A revista The Economist faz todos os meses de Janeiro uma edição especial sobre a economia de cada um dos países do mundo, com previsões, dados macroeconómicos e afins.
Em 2009, para Portugal, prevê-se a deflacão (ler a notícia do Público). É uma previsão perturbadora, mas nada que alguns economistas não tenham já previsto.
Os telejornais deram todos a notícia, mas o nível de jornalismo em Portugal é baixo e não lhes permitiu tempo para explicarem o que é a deflaçcão.
Não era suposto os meios de comunicação social informarem e esclarecerem?
Não sendo a deflacção um termo económico muito comum no nosso léxico (a última vez que houve deflacção em Portugal foi há mais de 50 anos!) e sendo um cenário muito preocupante, caso aconteça, não teria sido simpático explicar o que é isto ?
Vejam por vós mesmos e se puderem não deixem de ter emprego!!! Num cenário como o que é agora previsto, não ter rendimento é o mesmo que entrar numa espécie de exclusão social.
Em 2009, para Portugal, prevê-se a deflacão (ler a notícia do Público). É uma previsão perturbadora, mas nada que alguns economistas não tenham já previsto.
Os telejornais deram todos a notícia, mas o nível de jornalismo em Portugal é baixo e não lhes permitiu tempo para explicarem o que é a deflaçcão.
Não era suposto os meios de comunicação social informarem e esclarecerem?
Não sendo a deflacção um termo económico muito comum no nosso léxico (a última vez que houve deflacção em Portugal foi há mais de 50 anos!) e sendo um cenário muito preocupante, caso aconteça, não teria sido simpático explicar o que é isto ?
Vejam por vós mesmos e se puderem não deixem de ter emprego!!! Num cenário como o que é agora previsto, não ter rendimento é o mesmo que entrar numa espécie de exclusão social.
Muitos pensam que a baixa generalizada dos preços é uma boa coisa para o consumidor individual e, por isso, se interrogam porque "carga de água" os economistas tanto temem que a "inflacção" - o aumento dos preços - se transforme em "deflacção" , que é o seu oposto.
O problema não está tanto nesse decréscimo de preços, mas sim naquilo que o ocasionou.
Normalmente só se baixam os preços quando o mercado já não absorve os bens e serviços aos preços tabelados . É, por esse motivo, a deflacção um sintoma preocupante de uma economia estagnada onde o comércio abdica das suas margens legítimas para "não perder tudo". Sinais exteriores deste fenómeno , que se evidencia pela dificuldade em escoar stocks de mercadorias, são os Saldos a toda a hora, os Descontos Antes do Natal, os pagamentos a prestações sem juros... E por aí fora.
Por norma estas situações de "deflacção" estão também relacionadas com o aumento do Desemprego e respectivas consequências para a economia em geral, com relevo para a baixa de consumo que provocam, já que as economias familiares das famílias atingidas têm de se concentrar no essencial e deixar de se preocupar com o supérfluo.
O reerguer da Economia tem de passar pelas Empresas, pela sua saúde financeira e económica, permitindo-lhes pagar bem e empregar melhor, injectando assim na economia real o dinheiro para o consumo que tanta falta já faz...Mas para que isto aconteça é urgente o apoio dos bancos Comerciais, sobretudo ao nível do crédito a conceder.
Nos USA o Dólar já é "dado" no mercado primário, isto é, o Banco central já empresta aos bancos Comerciais a juro praticamente nulo e aqui na Europa este "preço do dinheiro para os bancos" andará ainda pelos 2,5%, mas a tendência no futuro será a mesma.
Mas então porque é que os Bancos comerciais não se apressam a emprestar eles próprios o dinheiro a baixos custos às PME's e Famílias?
Por causa dos riscos que estas situações de crise trazem consigo. Em economias em depressão o risco do incumprimento por parte de quem pede emprestado é bastante maior do que em economias estáveis. Daí as cautelas e os vários pares de luvas que o sistema bancário utiliza para analisar os pedidos de crédito, individuais ou de PME's.
Parece esta situação uma "pescadinha de rabo na boca"? Pois parece, e o complicado é encontrar uma ferramenta económica que quebre este círculo vicioso para o transformar em círculo "virtuoso"...
Não há "receitas de cozinha" para resolver isto, mas as possíveis soluções passam - na sua maioria - pelo Investimento Público na economia, à laia de "empurrão" inicial que quebre a inércia da economia estagnada e traga confiança ao mercado.
O problema não está tanto nesse decréscimo de preços, mas sim naquilo que o ocasionou.
Normalmente só se baixam os preços quando o mercado já não absorve os bens e serviços aos preços tabelados . É, por esse motivo, a deflacção um sintoma preocupante de uma economia estagnada onde o comércio abdica das suas margens legítimas para "não perder tudo". Sinais exteriores deste fenómeno , que se evidencia pela dificuldade em escoar stocks de mercadorias, são os Saldos a toda a hora, os Descontos Antes do Natal, os pagamentos a prestações sem juros... E por aí fora.
Por norma estas situações de "deflacção" estão também relacionadas com o aumento do Desemprego e respectivas consequências para a economia em geral, com relevo para a baixa de consumo que provocam, já que as economias familiares das famílias atingidas têm de se concentrar no essencial e deixar de se preocupar com o supérfluo.
O reerguer da Economia tem de passar pelas Empresas, pela sua saúde financeira e económica, permitindo-lhes pagar bem e empregar melhor, injectando assim na economia real o dinheiro para o consumo que tanta falta já faz...Mas para que isto aconteça é urgente o apoio dos bancos Comerciais, sobretudo ao nível do crédito a conceder.
Nos USA o Dólar já é "dado" no mercado primário, isto é, o Banco central já empresta aos bancos Comerciais a juro praticamente nulo e aqui na Europa este "preço do dinheiro para os bancos" andará ainda pelos 2,5%, mas a tendência no futuro será a mesma.
Mas então porque é que os Bancos comerciais não se apressam a emprestar eles próprios o dinheiro a baixos custos às PME's e Famílias?
Por causa dos riscos que estas situações de crise trazem consigo. Em economias em depressão o risco do incumprimento por parte de quem pede emprestado é bastante maior do que em economias estáveis. Daí as cautelas e os vários pares de luvas que o sistema bancário utiliza para analisar os pedidos de crédito, individuais ou de PME's.
Parece esta situação uma "pescadinha de rabo na boca"? Pois parece, e o complicado é encontrar uma ferramenta económica que quebre este círculo vicioso para o transformar em círculo "virtuoso"...
Não há "receitas de cozinha" para resolver isto, mas as possíveis soluções passam - na sua maioria - pelo Investimento Público na economia, à laia de "empurrão" inicial que quebre a inércia da economia estagnada e traga confiança ao mercado.
in blogs "O meio é a mensagem", "Visto da Economia" e o "Correio-Mor"
1 comentário:
Uma explicação mais simples: É mais ou menos o que acontece há anos com o xadrez nacional. Depois de uma época em que houve inflação de jogadores, assiste-se ao quase desaparecimento de valores. Existe portanto uma deflação no xadrez FPX.
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