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sexta-feira, 6 de março de 2009

Robot português joga xadrez e mostra emoções

A ideia é que seja um verdadeiro «companheiro» de jogo interactivo.

Um robot «português» vai ensinar e jogar xadrez com humanos, adaptando-se ao nível de competição do adversário e mostrando emoções e expressões faciais durante a prova. A ideia é ser um verdadeiro «companheiro» de jogo interactivo.

O projecto está a ser desenvolvido no Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Investigação e Desenvolvimento em Lisboa, do Instituto Superior Técnico.

É aqui que «mora» desde há um ano o iCat, um robot amarelo com sobrancelhas, pálpebras e boca. O robot mostra várias emoções através de expressões faciais, como felicidade, descontentamento ou surpresa, conforme as jogadas do seu adversário.

«Vamos jogar xadrez» é um convite que o iCat tem feito aos investigadores portugueses envolvidos no projecto e em várias demonstrações com crianças, no âmbito da iniciativa «Living With Robots And Interactive Companions» (Viver com Robots e Companheiros Interactivos).

Iolanda Leite é uma dessas investigadoras, que explicou à Lusa que o projecto tem uma duração de quatro anos e meio e envolve 10 parceiros de outros países, como Alemanha, Polónia, Reino Unido e Hungria.
Por estar concentrada no desenvolvimento do modelo emocional e de um comportamento credível por parte do robot, a equipa portuguesa desconhece quando é que o iCat pode chegar a qualquer casa, como já aconteceu com outro dos seus companheiros interactivos, o dinossauro Pleo, desenvolvido no âmbito do mesmo projecto. O preço do dinossauro ronda os 240 euros.

O plano é também transformar estes companheiros mais ou menos reais em virtuais para estarem sempre acessíveis em computadores portáteis.

No futuro, o iCat também pode vir a disputar outros jogos e «lembrar-se» dos seus adversários. «Dentro em breve o iCat vai ter uma memória e lembrar-se das pessoas com quem já jogou, das interacções passadas e referir isso no futuro», explicou Iolanda Leite, acrescentando que o robot irá adaptar-se ao nível de competição de quem está sentado à sua frente.

Por agora, o robot «apenas» antecipa as jogadas do oponente e desenvolve expectativas e sorri, por exemplo, quando a jogada lhe é favorável. Recados sobre jogadas ilegais e sobre os movimentos que quer fazer são outras das suas capacidades actuais.

Fonte: LUSA

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