A origem da árvore de natal
A árvore
de natal é de origem germânica. No tempo de São Bonifácio, foi dotada para
substituir os sacrifícios ao Carvalho sagrado de Odin, adorando-se uma árvore
em homenagem ao Deus-menino.
No
Carvalho sagrado de Odin, eram colocados presentes, para que as crianças
pegassem, fato parecido com o que acontece hoje nas festas de Cosme e Damião,
em que as pessoas oferecem doces e presentes à criançada.
Odin
era um deus da mitologia germânica, chamado também de Wotan. Era considerado o
demônio do mundo. Tinha dois irmãos, Vili e Vé. Segundo a lenda, Odin e seus
irmãos mataram o gigante Ymir e de sua carne formaram o mar; dos ossos, criaram
as montanhas; dos cabelos, fizeram as árvores; e do seu crânio, a abóbada
celeste. Fizeram, ainda, de dois troncos de árvore, o primeiro par humano, Ak e
Embla. Esta é uma explicação groseira que o inferno usa para susbtituir os
atos da criação que o nosso Deus realizou, tal como descritos em Gênesis I.
A
principal função "divina" de Odin era a de deus da guerra; trazia na
mão a lança Gungir, cujo golpe nenhuma força poderria conter, e montava o
cavalo Sleipnir, que tinha oito patas, e no qual cavalgou até Yggdrasill, árvore
onde se sacrificou, para si mesmo, pendurado por uma lança nesta "Árvore
do Mundo"(ou "Grande Árvore").
Ele
tinha, ainda, o Dom de tomar múltiplas formas. Quando surgia como humano,
adquiria as feições de um homem barbudo, caolho, usando um chapéu de abas
largas e se envolvia numa vasta capa.
Como os
"santos" romanos não conseguiam acabar com esta adoração
fetichista, trocaram a adoração à "Árvore do Mundo" pela árvore
de natal.
Estudo
retirado da revista Carta Viva do Missionário R.R. Soares
Edição de Novembro de 1998 - Nº 39
Edição de Novembro de 1998 - Nº 39
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