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sábado, 17 de março de 2012

Do Women Have a Chance against Men in Chess?

A propósito do dia internacional da Mulher e baseado nas estatísticas regulares da FIDE , Peter Zhdanov, fez um estudo sobre este tema.

“I had rather be the first in this village than second in Rome.”
—Attributed to Julius Caesar by Plutarch, Life of Caesar.


Aqui fica um resumo do estudo elaborado para a FIDE por Peter Zhdanov:

  • Not a single female player is #1 in her country overall. The relative best results belong to: GM Judit Polgar (2709, #3 in Hungary), GM Anna Muzychuk (2583, #3 in Slovenia), GM Zhu Chen (2490, #3 in Qatar), IM Batkhuyag Munguntuul (2451, #3 in Mongolia).

  • 27/141 (19.1%) chess federations don’t have any female FIDE-rated players.

  • 15/141 (10.6%) federations have a female player who belongs to the top-10 of all players in the country. In other words, only in 10.6% of the chess federations a woman has a tangible chance to play for the main national team. Of course, this is a very optimistic estimate, because only 5 players actually make it to representing the country.

  • 47/141(33.3%) federations have a female player rated from #11 to #50 in the country.

  • 32/141(22.7%) federations have a female player rated from #51 to #100 in the country.

  • 19/141 (13.5%) federations have a female player rated from #101 to #349 (Chile) in the country.

  • 1/141 (0.7%): at the time of this writing (March 9th, 2012) no data was available on the ratings of Botswana’s players.

Date source: http://ratings.fide.com/


por Peter Zhdanov

Copyright Zhdanov/ChessBase

3 comentários:

Anónimo disse...

É claro que não têm, da mesma forma que não teriam no atletismo, ténis, futebol, boxe, ou qualquer outra modalidade. Muitos dirão que xadrez é diferente e não há mulheres em número suficiênte a jogar, ou que são as questões da maternidade que afastam as mulheres, mas isso são desculpas! A maioria dos xadrezistas são bons em duas coisas: Xadrez e arranjarem desculpas! Existem óbviamente diferenças ao nível das emoções, do pensar, do agir e até do nível de testosterona que um guerreiro tem no campo de batalha. Alguém imagina uma mulher a disputar um campeonato do mundo e a enfrentar jogo psicológico de olhares do Kasparov a chegar ao tabuleiro e fazer um lance em segundo e sair novamente a bater estrondosamente a porta demonstrando que viu tudo préviamente e está tudo cozinhado ou aqueles episódios todos do W.C. entre o Topalov e o Kramnik? Como iria reagir uma mulher sobre essa pressão? Tenho grandes dúvidas que o resultado não fosse 6-0! Gosto de uma frase do Bronstein sobre o assunto: As mulheres são mais fracas no xadrez que os homens porque tentam ser originais e pensar por elas próprias, enquanto que os homens estudaram as partidas de outros e as aberturas e aprenderam com os outros. O sucesso das Polgars, das chinesas etc, deveu-se ao facto de estudarem, aprenderem e jogarem como homens em vez de como mulheres, não tentando serem demasiado criativas!
Quem vier com feminismos fora do assunto em causa, aconselho vivamente livros sobre as diferenças cerebrais e no agir, no falar ou na expressão das palavras, para uma maior compreensão porque as diferenças não são só ao nível físico. Outro ponto porque existem menos mulheres a jogar xadrez tem a ver a meu ver com o facto do xadrez ser um jogo em silêncio que pode chegar a várias horas assim a fio e as mulheres dão primazia á comunicação. É fácil observá-las no dia a dia sempre com um telemóvel a tagarelar. :-)

Anónimo disse...

Da mesma forma, porque será que os alunos chineses se encontram sempre no topo nas universidades americanas como os mais bem sucedidos e só depois vêm os brancos e depois os negros? Tem a ver com a educação/formação, disciplina e ética de trabalho logo em tenra idade. Os negros normalmente perdem tempo crucial em muitas cidades entrando para gangs e perdendo tempo na música rap. Isto são factos comprovados pela estatística! No xadrez ocorre o mesmo com a educação inicial que é o tempo crucial para se formarem pedrões que vão potênciar mais tarde a alta performance. Ocorre o mesmo com a aprendizagem de línguas. Quem começa mais tarde ou não é natural de um país nunca vai falar quem nasceu nesse país! No entanto existem estudos que foram feitos para a matemática, mas xadrez é muito mais que matemática e nem tudo se explica por uma comparação directa nem apenas pelo número comparado de praticantes de ambos os sexos. Para além das caracteristicas comportamentais de diferenças de género, existem mais aptidões para diversas tarefas em ambos os sexos e o tema é muito mais complexo do que tentar explicar tudo matemáticamente com mera estatística.

Anónimo disse...

Esse estudo estatística do marido da Pogonina é engraçado mas gostaria de saber o seguuinte: Práticamente todas as mulheres são cozinheiras. Os homens não. Agora se pegarmos no guia Michelin e em cerca de 50 restaurantes a nível mundial premiados com 3 estrelas, encontramos 2 mulheres e o resto são homens! Este é um campo típicamente feminino onde a elite são homens! Como é que o marido da Pogonina explica este facto?
Outra questão que os homens da estatística e da matemática se esquecem é da evolução que levou milhões de anos, onde o homem desenvolveu o instinto de caçador e tinha de sair para caçar enfrentando ursos e mamutes. A planificação da caçado desenvolveu no cérebro capacidades que foram sendo transmitidas, pois tinha de se achar um caminho para casa e teve de desenvolver a inteligência para saber enfrentar os perigos e trazer comida para casa. Por isso, as explicações são muito mais vastas, pela biologia, evolução etc e só mesmo quando o homem tiver o conhecimento total do cérebro é que poderá concluir muitas questões. As emoções foi outra questão que o Aronian referiu numa entrevista e muito bem.