PROPOSTA 1 – António Russo
Antes de mais, quero informar que não procuro protagonismo nem pretendo fazer parte de qualquer estrutura que tenha a ver com uma eventual Liga de Clubes.
Se lancei essa ideia foi apenas porque o modelo de competição em Portugal, está gasto, não dignifica o xadrez de competição, origina anualmente protestos e contra - protestos,, já não falando no tradicional atraso no envio de resultados, faltas de comparência não comunicadas, resultados viciados, não fiscalização por árbitros e mais uma série de lapsos que contribuem para a não credibilização do xadrez nacional.
Um calendário com muitas datas ocupadas, e pouca verdadeira competição levam a que cada vez menos os praticantes se revejam no modelo em curso.
A Taça de Portugal é um modelo “futeboleiro” e que cada vez vai tendo menos equipas aderentes, mas não deixando de gastar importantes recursos aos clubes e aos atletas.
Por sua vez, os actuais regulamentos impedem que sejam criadas novas equipas, suportadas por patrocinadores , ao obrigar uma nova equipa (com sponsor) a subir escalões anualmente, o que não aporta retorno financeiro a eventuais investidores.
(Veja-se os casos do Seia, Gaia, etc)
O facto de não haver apuramento prévio proporciona na 1ª Divisão, que seja possível formar uma equipa contratada apenas por uma semana, com GM’s que se limitam a jogar e a voltar à sua vida, nada acrescentando ao xadrez português, e ainda, retirando as poucas verbas obtidas junto dos patrocinadores.
Considero ainda que para um universo de pouco mais de 80 equipas a nível nacional, o modelo com 3 divisões e distritais não faz sentido nem assegura um xadrez de qualidade.
Outra das vantagens desta proposta é os jogadores mais conceituados anualmente poderem “saltitar” entre as equipas que lhes ofereçam melhores condições, sem o estigma de jogar numa divisão abaixo da sua categoria.
Considerando o supra exposto o “esqueleto” da minha proposta é a seguinte:
1 Extinção imediata da Taça de Portugal.
2 Extinção do modelo de Divisões, passando todas as equipas a disputar um torneio zonal de apuramento.
3 Criação de 4 torneios (1) distribuídos geograficamente pelo continente , em sistema suíço, 8/9 sessões, que apurarão 16 representantes apurados para o torneio final de apuramento do Campeão Nacional.
4 Cada clube pode apresentar o número de equipas que desejar, sujeitos ao ponto 11. Essas equipas não se poderão defrontar entre si na fase zonal.
5 O último dos 16 apurados no Continente será encontrado pelo método de Hondt, sendo o seu acesso à final condicionado pelo ponto 6.
6 Os clubes dos Açores, e eventualmente da Madeira, realizarão anualmente o apuramento do seu representante , que disputará 2 jogos, brancas e negras com a equipa apurada no Continente pelo método de Hondt.
7 Os torneios de apuramento serão suportados por uma organização local que providenciará o local, o material, árbitros e staff que não só comunique os resultados na hora, como introduza todas as partidas num ficheiro PGN, e comunique os resultados pelo canal próprio à FPX e FIDE.
8 Essa organização terá a seu cargo toda a estrutura do torneio, divulgando por todos os meios ao seu alcance o evento, nos “media”, e junto das estruturas autárquicas.
9 Se possível proporcionará outras iniciativas (torneio de rápidas, simultânea, etc) conjuntas com o torneio, abertas a toda a população, em locais com visibilidade, tais como na rua, jardins, centros comerciais.
10 Em atenção ao ponto 7, proponho que em toda a documentação elaborada nos torneios passe a constar a localidade a que o clube pertence (ex: Alpiarça-Casa do Xadrez ou Porto-Grupo de Xadrez ou Barreiro-F.C.Barreirense) para motivar o apoio autárquico.
11 Todos os jogadores de uma equipa terão de ser filiados na FPX.
12 O custo de inscrição de uma equipa será de 100,00€ (proposta) independentemente do nº de jogadores, que terá de ser no mínimo 4 e o máximo de 16.
13 A competição decorrerá em 4 tabuleiros. (voltando ao modelo antigo)
14 As equipas apuradas para a final realizarão então o apuramento do Campeão Nacional da Liga de Clubes, num torneio suíço, 9 sessões, em Hotel a designar.
15 Dando sequência à actual legislação objecto de discórdia, proponho que em caso de empate entre equipas, o 1º factor de desempate seja a soma das idades dos 4 jogadores apresentados em cada encontro, beneficiando a equipa com menor soma de idades, só depois passando a valer os métodos normais de desempate (a definir).
Esta proposta é apenas uma base de trabalho. Trata-se apenas da minha visão pessoal e pode e deve ser melhorada com ideias que não limitem a participação de equipas, mas antes facilitem.
Penso ainda, que será possível orçamentar cada torneio de apuramento em cerca de 5000 euros, sendo uma parte coberta pelas inscrições e a outra por eventuais patrocinadores ou autarquias.
Dessa verba deverão sair os pagamentos a Árbitros, staff, despesas administrativas ( telefones, Internet, etc), eventual aluguer de espaços, publicidade.
António Russo
(1) Os torneios serão obrigatoriamente realizados em localidades muito próximo de Auto-estradas de modo a facilitar as deslocações das equipas.
Se lancei essa ideia foi apenas porque o modelo de competição em Portugal, está gasto, não dignifica o xadrez de competição, origina anualmente protestos e contra - protestos,, já não falando no tradicional atraso no envio de resultados, faltas de comparência não comunicadas, resultados viciados, não fiscalização por árbitros e mais uma série de lapsos que contribuem para a não credibilização do xadrez nacional.
Um calendário com muitas datas ocupadas, e pouca verdadeira competição levam a que cada vez menos os praticantes se revejam no modelo em curso.
A Taça de Portugal é um modelo “futeboleiro” e que cada vez vai tendo menos equipas aderentes, mas não deixando de gastar importantes recursos aos clubes e aos atletas.
Por sua vez, os actuais regulamentos impedem que sejam criadas novas equipas, suportadas por patrocinadores , ao obrigar uma nova equipa (com sponsor) a subir escalões anualmente, o que não aporta retorno financeiro a eventuais investidores.
(Veja-se os casos do Seia, Gaia, etc)
O facto de não haver apuramento prévio proporciona na 1ª Divisão, que seja possível formar uma equipa contratada apenas por uma semana, com GM’s que se limitam a jogar e a voltar à sua vida, nada acrescentando ao xadrez português, e ainda, retirando as poucas verbas obtidas junto dos patrocinadores.
Considero ainda que para um universo de pouco mais de 80 equipas a nível nacional, o modelo com 3 divisões e distritais não faz sentido nem assegura um xadrez de qualidade.
Outra das vantagens desta proposta é os jogadores mais conceituados anualmente poderem “saltitar” entre as equipas que lhes ofereçam melhores condições, sem o estigma de jogar numa divisão abaixo da sua categoria.
Considerando o supra exposto o “esqueleto” da minha proposta é a seguinte:
1 Extinção imediata da Taça de Portugal.
2 Extinção do modelo de Divisões, passando todas as equipas a disputar um torneio zonal de apuramento.
3 Criação de 4 torneios (1) distribuídos geograficamente pelo continente , em sistema suíço, 8/9 sessões, que apurarão 16 representantes apurados para o torneio final de apuramento do Campeão Nacional.
4 Cada clube pode apresentar o número de equipas que desejar, sujeitos ao ponto 11. Essas equipas não se poderão defrontar entre si na fase zonal.
5 O último dos 16 apurados no Continente será encontrado pelo método de Hondt, sendo o seu acesso à final condicionado pelo ponto 6.
6 Os clubes dos Açores, e eventualmente da Madeira, realizarão anualmente o apuramento do seu representante , que disputará 2 jogos, brancas e negras com a equipa apurada no Continente pelo método de Hondt.
7 Os torneios de apuramento serão suportados por uma organização local que providenciará o local, o material, árbitros e staff que não só comunique os resultados na hora, como introduza todas as partidas num ficheiro PGN, e comunique os resultados pelo canal próprio à FPX e FIDE.
8 Essa organização terá a seu cargo toda a estrutura do torneio, divulgando por todos os meios ao seu alcance o evento, nos “media”, e junto das estruturas autárquicas.
9 Se possível proporcionará outras iniciativas (torneio de rápidas, simultânea, etc) conjuntas com o torneio, abertas a toda a população, em locais com visibilidade, tais como na rua, jardins, centros comerciais.
10 Em atenção ao ponto 7, proponho que em toda a documentação elaborada nos torneios passe a constar a localidade a que o clube pertence (ex: Alpiarça-Casa do Xadrez ou Porto-Grupo de Xadrez ou Barreiro-F.C.Barreirense) para motivar o apoio autárquico.
11 Todos os jogadores de uma equipa terão de ser filiados na FPX.
12 O custo de inscrição de uma equipa será de 100,00€ (proposta) independentemente do nº de jogadores, que terá de ser no mínimo 4 e o máximo de 16.
13 A competição decorrerá em 4 tabuleiros. (voltando ao modelo antigo)
14 As equipas apuradas para a final realizarão então o apuramento do Campeão Nacional da Liga de Clubes, num torneio suíço, 9 sessões, em Hotel a designar.
15 Dando sequência à actual legislação objecto de discórdia, proponho que em caso de empate entre equipas, o 1º factor de desempate seja a soma das idades dos 4 jogadores apresentados em cada encontro, beneficiando a equipa com menor soma de idades, só depois passando a valer os métodos normais de desempate (a definir).
Esta proposta é apenas uma base de trabalho. Trata-se apenas da minha visão pessoal e pode e deve ser melhorada com ideias que não limitem a participação de equipas, mas antes facilitem.
Penso ainda, que será possível orçamentar cada torneio de apuramento em cerca de 5000 euros, sendo uma parte coberta pelas inscrições e a outra por eventuais patrocinadores ou autarquias.
Dessa verba deverão sair os pagamentos a Árbitros, staff, despesas administrativas ( telefones, Internet, etc), eventual aluguer de espaços, publicidade.
António Russo
(1) Os torneios serão obrigatoriamente realizados em localidades muito próximo de Auto-estradas de modo a facilitar as deslocações das equipas.
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