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Durante a tarde recebi o seguinte email-bomba:
« Olá a todos,
Sinto-me na obrigação de divulgar estas cartas que envolvem a selecção
feminina nas ultimas olimpíadas realizadas em Dresden!
Como podem comprovar o Xadrez Nacional anda neste estado e como
jogadores e dirigentes temos que tentar dar a volta por cima!
Para alem disso poderão dar a vossa opinião para este e-mail...
Aqui vão as cartas, e por favor leiam-nas... »
Durante a tarde recebi o seguinte email-bomba:
« Olá a todos,
Sinto-me na obrigação de divulgar estas cartas que envolvem a selecção
feminina nas ultimas olimpíadas realizadas em Dresden!
Como podem comprovar o Xadrez Nacional anda neste estado e como
jogadores e dirigentes temos que tentar dar a volta por cima!
Para alem disso poderão dar a vossa opinião para este e-mail...
Aqui vão as cartas, e por favor leiam-nas... »
--- x ---
D. Rosa Maria Durão escreveu,
Exmos. Senhores,
Em anexo envio-vos um documento onde relato alguns factos ocorridos na Olimpíada de Dresden que considero muito graves e ultrajantes, quer para o bom nome de Portugal como para a minha dignidade e para o respeito que merecem todos os presentes na Olimpíada. Os actos presenciados e aqui relatados são tanto mais graves quanto foram praticados no exercício de funções de representação nacional para as quais foi nomeada a vice-presidente da FPX, Maria Armanda Plácido, pelo senhor Presidente e pela Direcção da FPX. Dado que os actos foram praticados em público e afectam directa ou indirectamente a comunidade do xadrez português e o país, não considero estas revelações privadas.
Envio-vos a vós, dirigentes nacionais e distritais para que tomem as medidas que considerarem adequadas.
Com os melhores cumprimentos,
Rosa Maria Durão
Exmos. Senhores,
Em anexo envio-vos um documento onde relato alguns factos ocorridos na Olimpíada de Dresden que considero muito graves e ultrajantes, quer para o bom nome de Portugal como para a minha dignidade e para o respeito que merecem todos os presentes na Olimpíada. Os actos presenciados e aqui relatados são tanto mais graves quanto foram praticados no exercício de funções de representação nacional para as quais foi nomeada a vice-presidente da FPX, Maria Armanda Plácido, pelo senhor Presidente e pela Direcção da FPX. Dado que os actos foram praticados em público e afectam directa ou indirectamente a comunidade do xadrez português e o país, não considero estas revelações privadas.
Envio-vos a vós, dirigentes nacionais e distritais para que tomem as medidas que considerarem adequadas.
Com os melhores cumprimentos,
Rosa Maria Durão
--- x ---
Exmº senhor presidente da Federação Portuguesa de Xadrez
Exmºs senhores directores da Federação Portuguesa de Xadrez
Exmº senhor presidente do Conselho Fiscal da Federação Portuguesa de Xadrez
Exmº senhor presidente da Mesa da Assembleia Geral da Federação
Portuguesa de Xadrez
C/c
Associações Distritais de Xadrez
Associação Portuguesa de Mestres de Xadrez
Maria Armanda Plácido
Exmo. senhor António Bravo,
Como lhe disse à nossa chegada ao aeroporto de Lisboa escrevo-lhe a carta sobre os incidentes muito graves que ocorreram em Dresden.
Logo no dia da chegada fomos jantar a uma pizzaria, no hotel onde ficámos alojados. Estava-se a falar sobre as posições tomadas pelo António Fernandes sobre o processo de convocação para esta Olimpíada quando a Maria Armanda interveio dizendo com prepotência: "eu, como chefe da delegação, não autorizo que se fale sobre esse tema". Os demais presentes, todos os outros elementos da delegação, revoltaram-se respondendo que tinham o direito de conversarem sobre os temas que entendessem tendo mesmo um dos presentes classificado a intervenção como um acto de censura.
No dia seguinte, após o pequeno-almoço, estávamos preparados, o meu marido e eu, que o acompanhava, a fim de nos dirigirmos para a reunião de capitães que se realizava na Câmara Municipal, quando a Maria Armanda pediu para esperarmos 3 ou 4 minutos enquanto ela ia buscar um casaco. Depois de uma espera de 15 minutos, sem justificação, fomos embora para não chegarmos atrasados acompanhados do presidente da Federação da Guatemala. Chegados à Câmara Municipal, perante a sala cheia fomos sentar-nos na 1ª fila, nuns lugares que se pensava que estavam reservados, em frente ao GM espanhol e capitão da equipa feminina sueca, Juan Bellon. Cerca de 20 minutos a meia hora depois chegou a Maria Armanda que se dirigiu ao meu marido ironizando por não terem esperado por ela e dizendo que tinha chegado a tempo e que só
não tinha ficado na 1ª fila. Pelo contrário, a reunião de capitães já tinha começado há cerca de meia hora.
Finda a reunião voltamos para o hotel separadamente. Ao chegarmos ao hotel tentei uma acção pacificadora explicando, à Maria Armanda, o sucedido e por que razão tivemos que partir sem esperarmos mais.
Afinal, os alemães são conhecidos pela sua organização e pontualidade, e não ficava bem chegar atrasado à reunião de capitães. A Maria Armanda estava reunida com os restantes elementos da equipa feminina e, no fim da reunião, dirigi-me a ela e disse-lhe que tinha que falar com ela para explicar o sucedido ao que a Maria Armanda respondeu dizendo que não falava comigo. Retorqui que tinha mesmo que explicar o sucedido. A Maria Armanda dirigiu-se-me nos termos "você aqui não é ninguém" e ainda me ofendeu com os termos "vai para a merda" expressão que utilizou mais do que uma vez. Respondi-lhe com a expressão "você acaba de ratificar a ideia que tinha da sua pessoa". A atitude desordeira da senhora Maria Armanda, imprópria de quem foi a Dresden
representar o país com as funções de elemento da selecção, capitã da equipa feminina e delegada ao congresso da Federação Internacional, continuou ao perguntar-me "quer que lhe diga em inglês?". E dirigiu-se-me com a expressão "fuck you". Ainda lhe disse que podia dizê-lo também em espanhol. A Maria Armanda voltou a repetir a expressão "vai para a merda" e virou as costas e foi-se embora com o marido perante a observação de toda a selecção feminina. Uma atitude
que reputo de profundamente ofensiva, insultuosa, e de um profundo baixo nível. Estas expressões foram proferidas no átrio do hotel perante várias pessoas sendo, também, um desrespeito pelos elementos da selecção nacional feminina. Uma atitude própria de quem não tem o mínimo perfil para ocupar as funções que lhe foram entregues, nem para representar o país nem para estar simplesmente em ambientes e ocasiões deste nível.
Descrevi o sucedido ao meu marido o que motivou, desde logo, um corte de relações com a Maria Armanda. Refiro, para atestar a minha credibilidade e a confiança e respeito com que sou tratada pelas organizações do xadrez internacional, reconheço que em parte devido aos cargos desempenhados pelo meu marido, o MI Joaquim Durão, que o Director da Olimpíada me entregou um cartão de livre trânsito, a pedido de alguns membros da FIDE que me permitiu transitar pela sala onde se realizavam as partidas e que só podia ser cruzada com autorização. Esta autorização foi muito benéfica pois permitiu-me prestar o auxílio, que se veio a mostrar indispensável, à equipa feminina perante a quase total ausência da capitã da equipa.
Saliento ainda mais um caso de total desrespeito por Portugal que foi a introdução do marido no recinto de jogo com um cartão, que é pessoal e intransmissível, que pertencia a um xadrezista da selecção absoluta e que era suplente nesse dia. Esta atitude poderia ter trazido consequências muito graves para toda a comitiva caso tivesse sido descoberta conhecendo-se como são os métodos e disciplina alemãs. Não denunciei este caso por respeito a Portugal. Afinal eles não olham aos meios para atingirem os fins.
Uma das xadrezistas da selecção adoeceu logo no 2º dia da Olimpíada tendo eu tirado informações, junto da organização da prova, sobre um médico. Numa situação em que era imperativo utilizar a 5ª jogadora seleccionada, esta não se mostrou disponível para jogar uma única partida o que fez com que Portugal alinhasse, em todas as partidas com uma xadrezista em inferioridade por motivos de saúde. Ao longo da prova foi assistida por um médico por 3 vezes e teve que dirigir-se uma vez ao hospital onde fez análises e recebeu tratamento. A capitã da equipa, a senhora Maria Armanda Plácido, ignorou a xadrezista e
nunca acompanhou a sua situação. A atitude e comportamento da Maria Armanda foram de atropelo completo das suas funções e das mais elementares regras de humanidade.
Em algumas ocasiões escusou-se a estar com a equipa alegando reuniões do Congresso da FIDE, que decorria em paralelo com a Olimpíada. Eu tenho o programa do Congresso que comprova que só havia sobreposição de horários em duas jornadas.
Outro facto havido e onde a presença da capitã era fundamental pelas funções que desempenhava teve a ver com 2 situações de arbitragem que envolveram a xadrezista Ana Baptista. As situações decorreram sem que Portugal estivesse representado pela sua capitã estando as adversárias assistidas pelas respectivas capitãs. Eu presenciei estes dois episódios.
No acompanhamento do desempenho individual das xadrezistas da selecção a capitã também esteve sempre ausente. Foi a Ariana Pintor quem avisou a Ana Baptista que tinha conseguido os pontos necessários para a Norma de Mestre Internacional feminina.
Já no final de Olimpíada, quando, numa noite, me dirigi ao quarto das jogadoras, encontrei a Ana num estado de extremo nervosismo. Perguntei-lhe o que se passava e a Ana respondeu-me que tinha sido insultada pela capitã e colega de equipa, a Maria Armanda.
Por tudo isto ficou sem explicação a razão por que, havendo possibilidade de levar uma 5ª jogadora na selecção, se convocou uma xadrezista, que acumulou diversas funções que não cumpriu, que, à partida, não se mostrou disponível para participar nem mesmo depois de
saber que uma das 4 xadrezistas efectivas estava em manifesta inferioridade física que a levou ao ponto de ter que abandonar a última partida tendo que ser assistida por um médico e, à noite, eu, a Margarida Coimbra e a Ana Baptista acompanhámo-la ao hospital. Quero salientar a grande amizade, carinho e companheirismo que existiu entre estas jogadoras.
Afinal, eu, que paguei a minha viagem e estadia com o intuito de passar alguns dias de férias, acabei por fazer funções de capitã da equipa feminina e a Maria Armanda é que tirou férias sem pagar nada!
Quero salientar que não estou arrependida pelo que fiz pela equipa feminina e que voltaria a repeti-lo. Só espero que acontecimentos destes não se voltem a repetir e que a federação tenha mais cuidado em futuras convocatórias com os xadrezistas, capitães de equipa e
dirigentes que convocar.
Com os melhores cumprimentos,
Rosa Maria Durão
Exmºs senhores directores da Federação Portuguesa de Xadrez
Exmº senhor presidente do Conselho Fiscal da Federação Portuguesa de Xadrez
Exmº senhor presidente da Mesa da Assembleia Geral da Federação
Portuguesa de Xadrez
C/c
Associações Distritais de Xadrez
Associação Portuguesa de Mestres de Xadrez
Maria Armanda Plácido
Exmo. senhor António Bravo,
Como lhe disse à nossa chegada ao aeroporto de Lisboa escrevo-lhe a carta sobre os incidentes muito graves que ocorreram em Dresden.
Logo no dia da chegada fomos jantar a uma pizzaria, no hotel onde ficámos alojados. Estava-se a falar sobre as posições tomadas pelo António Fernandes sobre o processo de convocação para esta Olimpíada quando a Maria Armanda interveio dizendo com prepotência: "eu, como chefe da delegação, não autorizo que se fale sobre esse tema". Os demais presentes, todos os outros elementos da delegação, revoltaram-se respondendo que tinham o direito de conversarem sobre os temas que entendessem tendo mesmo um dos presentes classificado a intervenção como um acto de censura.
No dia seguinte, após o pequeno-almoço, estávamos preparados, o meu marido e eu, que o acompanhava, a fim de nos dirigirmos para a reunião de capitães que se realizava na Câmara Municipal, quando a Maria Armanda pediu para esperarmos 3 ou 4 minutos enquanto ela ia buscar um casaco. Depois de uma espera de 15 minutos, sem justificação, fomos embora para não chegarmos atrasados acompanhados do presidente da Federação da Guatemala. Chegados à Câmara Municipal, perante a sala cheia fomos sentar-nos na 1ª fila, nuns lugares que se pensava que estavam reservados, em frente ao GM espanhol e capitão da equipa feminina sueca, Juan Bellon. Cerca de 20 minutos a meia hora depois chegou a Maria Armanda que se dirigiu ao meu marido ironizando por não terem esperado por ela e dizendo que tinha chegado a tempo e que só
não tinha ficado na 1ª fila. Pelo contrário, a reunião de capitães já tinha começado há cerca de meia hora.
Finda a reunião voltamos para o hotel separadamente. Ao chegarmos ao hotel tentei uma acção pacificadora explicando, à Maria Armanda, o sucedido e por que razão tivemos que partir sem esperarmos mais.
Afinal, os alemães são conhecidos pela sua organização e pontualidade, e não ficava bem chegar atrasado à reunião de capitães. A Maria Armanda estava reunida com os restantes elementos da equipa feminina e, no fim da reunião, dirigi-me a ela e disse-lhe que tinha que falar com ela para explicar o sucedido ao que a Maria Armanda respondeu dizendo que não falava comigo. Retorqui que tinha mesmo que explicar o sucedido. A Maria Armanda dirigiu-se-me nos termos "você aqui não é ninguém" e ainda me ofendeu com os termos "vai para a merda" expressão que utilizou mais do que uma vez. Respondi-lhe com a expressão "você acaba de ratificar a ideia que tinha da sua pessoa". A atitude desordeira da senhora Maria Armanda, imprópria de quem foi a Dresden
representar o país com as funções de elemento da selecção, capitã da equipa feminina e delegada ao congresso da Federação Internacional, continuou ao perguntar-me "quer que lhe diga em inglês?". E dirigiu-se-me com a expressão "fuck you". Ainda lhe disse que podia dizê-lo também em espanhol. A Maria Armanda voltou a repetir a expressão "vai para a merda" e virou as costas e foi-se embora com o marido perante a observação de toda a selecção feminina. Uma atitude
que reputo de profundamente ofensiva, insultuosa, e de um profundo baixo nível. Estas expressões foram proferidas no átrio do hotel perante várias pessoas sendo, também, um desrespeito pelos elementos da selecção nacional feminina. Uma atitude própria de quem não tem o mínimo perfil para ocupar as funções que lhe foram entregues, nem para representar o país nem para estar simplesmente em ambientes e ocasiões deste nível.
Descrevi o sucedido ao meu marido o que motivou, desde logo, um corte de relações com a Maria Armanda. Refiro, para atestar a minha credibilidade e a confiança e respeito com que sou tratada pelas organizações do xadrez internacional, reconheço que em parte devido aos cargos desempenhados pelo meu marido, o MI Joaquim Durão, que o Director da Olimpíada me entregou um cartão de livre trânsito, a pedido de alguns membros da FIDE que me permitiu transitar pela sala onde se realizavam as partidas e que só podia ser cruzada com autorização. Esta autorização foi muito benéfica pois permitiu-me prestar o auxílio, que se veio a mostrar indispensável, à equipa feminina perante a quase total ausência da capitã da equipa.
Saliento ainda mais um caso de total desrespeito por Portugal que foi a introdução do marido no recinto de jogo com um cartão, que é pessoal e intransmissível, que pertencia a um xadrezista da selecção absoluta e que era suplente nesse dia. Esta atitude poderia ter trazido consequências muito graves para toda a comitiva caso tivesse sido descoberta conhecendo-se como são os métodos e disciplina alemãs. Não denunciei este caso por respeito a Portugal. Afinal eles não olham aos meios para atingirem os fins.
Uma das xadrezistas da selecção adoeceu logo no 2º dia da Olimpíada tendo eu tirado informações, junto da organização da prova, sobre um médico. Numa situação em que era imperativo utilizar a 5ª jogadora seleccionada, esta não se mostrou disponível para jogar uma única partida o que fez com que Portugal alinhasse, em todas as partidas com uma xadrezista em inferioridade por motivos de saúde. Ao longo da prova foi assistida por um médico por 3 vezes e teve que dirigir-se uma vez ao hospital onde fez análises e recebeu tratamento. A capitã da equipa, a senhora Maria Armanda Plácido, ignorou a xadrezista e
nunca acompanhou a sua situação. A atitude e comportamento da Maria Armanda foram de atropelo completo das suas funções e das mais elementares regras de humanidade.
Em algumas ocasiões escusou-se a estar com a equipa alegando reuniões do Congresso da FIDE, que decorria em paralelo com a Olimpíada. Eu tenho o programa do Congresso que comprova que só havia sobreposição de horários em duas jornadas.
Outro facto havido e onde a presença da capitã era fundamental pelas funções que desempenhava teve a ver com 2 situações de arbitragem que envolveram a xadrezista Ana Baptista. As situações decorreram sem que Portugal estivesse representado pela sua capitã estando as adversárias assistidas pelas respectivas capitãs. Eu presenciei estes dois episódios.
No acompanhamento do desempenho individual das xadrezistas da selecção a capitã também esteve sempre ausente. Foi a Ariana Pintor quem avisou a Ana Baptista que tinha conseguido os pontos necessários para a Norma de Mestre Internacional feminina.
Já no final de Olimpíada, quando, numa noite, me dirigi ao quarto das jogadoras, encontrei a Ana num estado de extremo nervosismo. Perguntei-lhe o que se passava e a Ana respondeu-me que tinha sido insultada pela capitã e colega de equipa, a Maria Armanda.
Por tudo isto ficou sem explicação a razão por que, havendo possibilidade de levar uma 5ª jogadora na selecção, se convocou uma xadrezista, que acumulou diversas funções que não cumpriu, que, à partida, não se mostrou disponível para participar nem mesmo depois de
saber que uma das 4 xadrezistas efectivas estava em manifesta inferioridade física que a levou ao ponto de ter que abandonar a última partida tendo que ser assistida por um médico e, à noite, eu, a Margarida Coimbra e a Ana Baptista acompanhámo-la ao hospital. Quero salientar a grande amizade, carinho e companheirismo que existiu entre estas jogadoras.
Afinal, eu, que paguei a minha viagem e estadia com o intuito de passar alguns dias de férias, acabei por fazer funções de capitã da equipa feminina e a Maria Armanda é que tirou férias sem pagar nada!
Quero salientar que não estou arrependida pelo que fiz pela equipa feminina e que voltaria a repeti-lo. Só espero que acontecimentos destes não se voltem a repetir e que a federação tenha mais cuidado em futuras convocatórias com os xadrezistas, capitães de equipa e
dirigentes que convocar.
Com os melhores cumprimentos,
Rosa Maria Durão
--- x ---
2008/12/13 Armanda Plácido
Caros Senhores,
A carta da D. Rosa Maria Durão, apesar de algumas imprecisões, comprova tudo o que foi dito no meu relatório (versão resumida) de 17 páginas, ilustrado com fotografias e cerca de 500 páginas de anexos. Ela não foi uma acompanhante, foi uma pessoa que se intrometeu em todos os assuntos da delegação e criou as situações de que se considera agora vitima. Também diz que pagou a estadia o que é falso. Obtive cópia do documento que a organização juntou ao processo de Portugal quando procurei saber se Portugal tinha algo em dívida.
A sua carta além desta, contem várias incorreções. Ao contrário do que diz, acompanhei de perto todos os jogos e todas as folhas dos encontros foram assinadas por mim, excepto nos dias, 19, 22, 23 e 25.
No dia 19 estive no início da partida e depois participei nos trabalhos do Comité Anti-Doping que tiveram inicio às 17 horas, tentando resolver os actuais problemas com que nos debatemos e nos outros dias estive no Congresso da Fide e da Ecu. O árbitro chefe foi avisado por escrito que a Capitã nesses dias seria a jogadora Margarida Coimbra.
Aliás, aquela senhora que diz ter dado assistência às jogadoras, assim como o marido, também estiveram presentes no Congresso da Fide, conforme pode ser facilmente provado, até tenho fotos, (devem ter dado assistência aos jogadores por telepatia). Esta sua presença foi mais uma prova da sua intromissão a todos os níveis.
Nunca lhe disse que "ela ali não é ninguém"... pelo contrário foi sempre alguém a chatear-me, até que a calei. Defendeu a posição do António Fernandes contra a FPX e estava contra a minha nomeação, conforme pode ser confirmado pelas suas próprias palavras na carta que redigiu:...
Por tudo isto ficou sem explicação a razão por que, havendo possibilidade de levar uma 5ª jogadora na selecção, se convocou uma xadrezista, que acumulou diversas funções que não cumpriu, que, à partida, não se mostrou disponível para participar nem mesmo depois de saber que uma das 4 xadrezistas efectivas estava em manifesta inferioridade física.
Repare-se na sofisma desta frase, quem é a D. Rosa Maria para ter de receber explicações da Direcção sobre a nomeação da 5ª jogadora?...
Além disso, a jogadora adoeceu no último dia durante o jogo, quando já não é possível haver qualquer substituição. Como é óbvio a senhora, deve desconhecer o que estava acordado (por escrito) entre mim e as jogadoras antes da partida.
A Ariana Pintor adoeceu não no 2ª dia mas sim no último. Na 2ª jornada as jogadoras bateram o País de Gales por 3 - 1 com todas as jogadoras a pontuarem e de boa saúde. Confusões da D. Rosa, que só podem ser prova de senilidade ou de sua invenção por falta de factos.
É evidente que a D. Rosa Maria queria ter sido a Capitã da equipa feminina e não se importa e terá muito prazer de vir a ser no futuro próximo... é que isto das "BORLAS" da Fide estão mesmo a acabar.
O meu trabalho foi feito de acordo com as directrizes que recebi da Direcção. "As minhas férias", como a senhora lhe chama, deram origem a um relatório completo e que pode servir de ferramenta de trabalho para esta e para as próximas Direcções. Dele podem tirar-se ilações e compreender o porquê da dificuldade de se resolverem certos assuntos com a Fide.
Apesar do meu desempenho ter sido dificultado, estou muito orgulhosa do meu trabalho, dos contactos conseguidos e espero que a Direcção possa desenvolve-los e colher os frutos de que tantos necessitamos.
Factos são factos e contra factos não há argumentos. A D. Rosa Maria com a idade que tem já devia saber que quem semeia ventos colhe tempestades. Espero que lhe sirva de lição para não ser tão intrometida, ser mais respeitadora e especialmente a escolher as pessoas com quem se mete ... Eu fui uma má escolha, porque nunca deixei, nem deixarei que me faltem ao respeito e respondo sempre à letra... Aqui, em Dresden e onde for preciso.
Sem outro assunto
Armanda Plácido
Caros Senhores,
A carta da D. Rosa Maria Durão, apesar de algumas imprecisões, comprova tudo o que foi dito no meu relatório (versão resumida) de 17 páginas, ilustrado com fotografias e cerca de 500 páginas de anexos. Ela não foi uma acompanhante, foi uma pessoa que se intrometeu em todos os assuntos da delegação e criou as situações de que se considera agora vitima. Também diz que pagou a estadia o que é falso. Obtive cópia do documento que a organização juntou ao processo de Portugal quando procurei saber se Portugal tinha algo em dívida.
A sua carta além desta, contem várias incorreções. Ao contrário do que diz, acompanhei de perto todos os jogos e todas as folhas dos encontros foram assinadas por mim, excepto nos dias, 19, 22, 23 e 25.
No dia 19 estive no início da partida e depois participei nos trabalhos do Comité Anti-Doping que tiveram inicio às 17 horas, tentando resolver os actuais problemas com que nos debatemos e nos outros dias estive no Congresso da Fide e da Ecu. O árbitro chefe foi avisado por escrito que a Capitã nesses dias seria a jogadora Margarida Coimbra.
Aliás, aquela senhora que diz ter dado assistência às jogadoras, assim como o marido, também estiveram presentes no Congresso da Fide, conforme pode ser facilmente provado, até tenho fotos, (devem ter dado assistência aos jogadores por telepatia). Esta sua presença foi mais uma prova da sua intromissão a todos os níveis.
Nunca lhe disse que "ela ali não é ninguém"... pelo contrário foi sempre alguém a chatear-me, até que a calei. Defendeu a posição do António Fernandes contra a FPX e estava contra a minha nomeação, conforme pode ser confirmado pelas suas próprias palavras na carta que redigiu:...
Por tudo isto ficou sem explicação a razão por que, havendo possibilidade de levar uma 5ª jogadora na selecção, se convocou uma xadrezista, que acumulou diversas funções que não cumpriu, que, à partida, não se mostrou disponível para participar nem mesmo depois de saber que uma das 4 xadrezistas efectivas estava em manifesta inferioridade física.
Repare-se na sofisma desta frase, quem é a D. Rosa Maria para ter de receber explicações da Direcção sobre a nomeação da 5ª jogadora?...
Além disso, a jogadora adoeceu no último dia durante o jogo, quando já não é possível haver qualquer substituição. Como é óbvio a senhora, deve desconhecer o que estava acordado (por escrito) entre mim e as jogadoras antes da partida.
A Ariana Pintor adoeceu não no 2ª dia mas sim no último. Na 2ª jornada as jogadoras bateram o País de Gales por 3 - 1 com todas as jogadoras a pontuarem e de boa saúde. Confusões da D. Rosa, que só podem ser prova de senilidade ou de sua invenção por falta de factos.
É evidente que a D. Rosa Maria queria ter sido a Capitã da equipa feminina e não se importa e terá muito prazer de vir a ser no futuro próximo... é que isto das "BORLAS" da Fide estão mesmo a acabar.
O meu trabalho foi feito de acordo com as directrizes que recebi da Direcção. "As minhas férias", como a senhora lhe chama, deram origem a um relatório completo e que pode servir de ferramenta de trabalho para esta e para as próximas Direcções. Dele podem tirar-se ilações e compreender o porquê da dificuldade de se resolverem certos assuntos com a Fide.
Apesar do meu desempenho ter sido dificultado, estou muito orgulhosa do meu trabalho, dos contactos conseguidos e espero que a Direcção possa desenvolve-los e colher os frutos de que tantos necessitamos.
Factos são factos e contra factos não há argumentos. A D. Rosa Maria com a idade que tem já devia saber que quem semeia ventos colhe tempestades. Espero que lhe sirva de lição para não ser tão intrometida, ser mais respeitadora e especialmente a escolher as pessoas com quem se mete ... Eu fui uma má escolha, porque nunca deixei, nem deixarei que me faltem ao respeito e respondo sempre à letra... Aqui, em Dresden e onde for preciso.
Sem outro assunto
Armanda Plácido
--- x ---
Ariana Pintor respondeu,
Boa noite a todos.
Infelizmente vejo-me obrigada a pronunciar-me sobre este assunto mais cedo do que desejava. A nossa equipa irá escrever uma carta à FPX a relatar a nossa versão dos acontecimentos. Mas neste momento penso que é importante clarificar imediatamente alguns factos:
1. A carta da D. Rosa Maria Durão foi vista por mim e também por mais duas jogadoras da equipa feminina antes de a enviar aos dirigentes, por isso nada do que se encontra na sua carta é falso.
2. Eu adoeci no 2º dia de prova e não no último (isto pode ser comprovado por muita gente). Foi a D. Rosa que me acompanhou ao médico da Olimpíada por três vezes, ao hospital no último dia, e inclusive me comprou um medicamento, oferecendo-me assim o seu apoio, o que lhe agradeço mesmo muito. Parece-me natural que depois disso, e também por ter um grande carinho pela D. Rosa Maria, que me ofereceu sempre muito apoio, tenha recorrido a ela em momentos de que precisava de auxílio e não à Maria Armanda. Ainda assim, o que está aqui em causa é que a Maria Armanda nunca mostrou interesse em saber das condições das suas jogadoras enquanto capitã de equipa. E mais grave até do que isso a não existência de uma 5ª jogadora quando esse lugar estava coberto pelas despesas da organização, custando apenas à FPX uma passagem de avião extra, e que me poderia ter substituído quando me encontrava mais frágil.
Nunca pedi à Maria Armanda que me substituísse, fui sempre tentando "um bocadinho mais", porque sabia ser o melhor para a equipa, porque a Maria Armanda não tinha ido a Dresden para jogar. Mas se estivesse uma jogadora para me substituir como a Bianca Jeremias ou a Ana Ferreira é obvio que teria pedido para descansar.
3. Não posso falar sobre as presenças nos Congressos da FIDE porque não estive presente. Mas houve situações em que a D. Rosa Maria esteve presente durante a partida o que me ofereceu alguma segurança, e a Maria Armanda não estava presente, agora se foi em dias de Congresso ou não já não sei dizer porque não me recordo.
4. Não percebo como pode afirmar que a D. Rosa Maria Durão não pagou a sua estadia em Dresden quando o próprio MI Joaquim Durão me garante que tem documentos que podem provar o contrário. Isto é uma acusação muito grave e que não pode ser feita de forma leviana.
Para além disso, se a Maria Armanda é da Direcção da FPX e a FPX não pagou a estadia à D. Rosa Maria, não estou a perceber como é que poderia a estadia ser paga de forma "obscura" sem o conhecimento da Direcção.
5. Nem nós nem a D. Rosa Maria queremos que ela venha a ser capitã da equipa feminina. Nós queremos um capitão que nos possa oferecer para além do apoio logístico, também apoio técnico. Já nos cansamos de sugerir à FPX que o fizesse, não percebemos porque é que o nosso pedido nunca foi respondido. Ainda assim gostaria de frisar que a D. Rosa Maria ao ser capitã da equipa feminina daria pelo menos o apoio moral e logístico de que as jogadoras precisam.
Não tenho mais nada a dizer por enquanto. Mas estou aberta (bem como, penso, as minhas colegas de equipa, embora não queira falar em nome delas) a quaisquer perguntas ou esclarecimentos que a FPX ou alguns dirigentes necessitem. Infelizmente cada vez mais vejo que vivemos num pequeno mundo do xadrez com muitas "guerrinhas" que não beneficiam em nada nem o desempenho dos jogadores nem a evolução da nossa modalidade.
Por isso penso que devemos cultivar um espírito de abertura no qual os assuntos mais importantes do xadrez nacional devem ser discutidos com o conhecimento de todos. Infelizmente neste caso houve muita coisa que eu não gostaria de discutir "em praça pública" mas que não se pode deixar passar em branco.
As coisas também não se irão resolver com acusações inúteis e especulações pelo que também não estou a perceber qual o intuito da Maria Armanda de chamar a D. Rosa Maria de "intrometida" e algo do género. A D. Rosa Maria nunca se intrometeu em nada onde a sua presença não foi requerida, no que se refere à nssa equipa; quanto aos Congressos da FIDE uma vez mais não posso falar de coisas onde não estive presente, mas pelo que me pareceu a D. Rosa Maria foi smpre bem vinda em eventos da FIDE sendo amiga de muitos que participam e presidem nestes eventos, pelo que nunca vi ninguém cuja atitude demonstrasse que a presença da D. Rosa Maria significasse uma "intromissão" desadequada.
Sendo assim por muito que a presença da D. Rosa Maria não agradasse à Maria Armanda, gostaria de saber que factos então possui que permitem classificar a sua presença de "intrometida", visto que penso que o facto de a "chatear" ou defender posições contrárias às suas não é motivo suficiente, pelo menos enquanto vivemos em democracia.
Boa noite a todos.
Infelizmente vejo-me obrigada a pronunciar-me sobre este assunto mais cedo do que desejava. A nossa equipa irá escrever uma carta à FPX a relatar a nossa versão dos acontecimentos. Mas neste momento penso que é importante clarificar imediatamente alguns factos:
1. A carta da D. Rosa Maria Durão foi vista por mim e também por mais duas jogadoras da equipa feminina antes de a enviar aos dirigentes, por isso nada do que se encontra na sua carta é falso.
2. Eu adoeci no 2º dia de prova e não no último (isto pode ser comprovado por muita gente). Foi a D. Rosa que me acompanhou ao médico da Olimpíada por três vezes, ao hospital no último dia, e inclusive me comprou um medicamento, oferecendo-me assim o seu apoio, o que lhe agradeço mesmo muito. Parece-me natural que depois disso, e também por ter um grande carinho pela D. Rosa Maria, que me ofereceu sempre muito apoio, tenha recorrido a ela em momentos de que precisava de auxílio e não à Maria Armanda. Ainda assim, o que está aqui em causa é que a Maria Armanda nunca mostrou interesse em saber das condições das suas jogadoras enquanto capitã de equipa. E mais grave até do que isso a não existência de uma 5ª jogadora quando esse lugar estava coberto pelas despesas da organização, custando apenas à FPX uma passagem de avião extra, e que me poderia ter substituído quando me encontrava mais frágil.
Nunca pedi à Maria Armanda que me substituísse, fui sempre tentando "um bocadinho mais", porque sabia ser o melhor para a equipa, porque a Maria Armanda não tinha ido a Dresden para jogar. Mas se estivesse uma jogadora para me substituir como a Bianca Jeremias ou a Ana Ferreira é obvio que teria pedido para descansar.
3. Não posso falar sobre as presenças nos Congressos da FIDE porque não estive presente. Mas houve situações em que a D. Rosa Maria esteve presente durante a partida o que me ofereceu alguma segurança, e a Maria Armanda não estava presente, agora se foi em dias de Congresso ou não já não sei dizer porque não me recordo.
4. Não percebo como pode afirmar que a D. Rosa Maria Durão não pagou a sua estadia em Dresden quando o próprio MI Joaquim Durão me garante que tem documentos que podem provar o contrário. Isto é uma acusação muito grave e que não pode ser feita de forma leviana.
Para além disso, se a Maria Armanda é da Direcção da FPX e a FPX não pagou a estadia à D. Rosa Maria, não estou a perceber como é que poderia a estadia ser paga de forma "obscura" sem o conhecimento da Direcção.
5. Nem nós nem a D. Rosa Maria queremos que ela venha a ser capitã da equipa feminina. Nós queremos um capitão que nos possa oferecer para além do apoio logístico, também apoio técnico. Já nos cansamos de sugerir à FPX que o fizesse, não percebemos porque é que o nosso pedido nunca foi respondido. Ainda assim gostaria de frisar que a D. Rosa Maria ao ser capitã da equipa feminina daria pelo menos o apoio moral e logístico de que as jogadoras precisam.
Não tenho mais nada a dizer por enquanto. Mas estou aberta (bem como, penso, as minhas colegas de equipa, embora não queira falar em nome delas) a quaisquer perguntas ou esclarecimentos que a FPX ou alguns dirigentes necessitem. Infelizmente cada vez mais vejo que vivemos num pequeno mundo do xadrez com muitas "guerrinhas" que não beneficiam em nada nem o desempenho dos jogadores nem a evolução da nossa modalidade.
Por isso penso que devemos cultivar um espírito de abertura no qual os assuntos mais importantes do xadrez nacional devem ser discutidos com o conhecimento de todos. Infelizmente neste caso houve muita coisa que eu não gostaria de discutir "em praça pública" mas que não se pode deixar passar em branco.
As coisas também não se irão resolver com acusações inúteis e especulações pelo que também não estou a perceber qual o intuito da Maria Armanda de chamar a D. Rosa Maria de "intrometida" e algo do género. A D. Rosa Maria nunca se intrometeu em nada onde a sua presença não foi requerida, no que se refere à nssa equipa; quanto aos Congressos da FIDE uma vez mais não posso falar de coisas onde não estive presente, mas pelo que me pareceu a D. Rosa Maria foi smpre bem vinda em eventos da FIDE sendo amiga de muitos que participam e presidem nestes eventos, pelo que nunca vi ninguém cuja atitude demonstrasse que a presença da D. Rosa Maria significasse uma "intromissão" desadequada.
Sendo assim por muito que a presença da D. Rosa Maria não agradasse à Maria Armanda, gostaria de saber que factos então possui que permitem classificar a sua presença de "intrometida", visto que penso que o facto de a "chatear" ou defender posições contrárias às suas não é motivo suficiente, pelo menos enquanto vivemos em democracia.
Cumprimentos
Ariana Pintor
--- x ---
Maria Armanda respondeu,
Ariana,
Lamento que tenhas adoecido no segundo dia e ainda lamento mais que não me tenhas dito nada. Falei contigo mais do que uma vez nesse dia e até te tirei fotografias não me apercebi de nada.
Porque algumas das expressaram preocupação ou receio que eu retirasse alguma de vós para eu jogar, ficou combinado que eu só jogaria se alguma adoecesse ou não se sentisse em condições de jogar. O segundo dia em que referes ter estado doente e seguintes, eram dias que eu teria de jogar adversárias sem elo ou com elo de 1400, pelo que até teria sido uma experiência boa para mim.
Percebi que havia uma boa e antiga relação entre ti a Ana e a Rosa Maria quando as vi andar sempre juntas, o que achei ser benéfico para vocês. No entanto, foi para mim sempre muito difícil contactar convosco, tanto mais que nos eléctricos, se me encontrasse numa carruagem vocês iam para outra; no restaurante se me sentasse numa mesa vocês procuravam outra que estivesse mais afastada. Por isso e depois de várias tentativas, optei por esperar que fossem vocês a vir ter comigo quando precisassem de alguma coisa. E foi o que aconteceu, mais do que uma vez!
É pois muito injusta a tua afirmação de dizer que não me preocupei em saber o estado das jogadoras.
Agora, não me comunicar que te encontravas doente, não pedir para ser substituída conforme estava combinado, para depois a Rosa Maria utilizar isso e vir dizer:
... Numa situação em que era imperativo utilizar a 5ª jogadora seleccionada, esta não se mostrou disponível para jogar uma única partida o que fez com que Portugal alinhasse, em todas as partidas com uma xadrezista em inferioridade por motivos de saúde...
Tens razão... não é uma imprecisão é uma distorção grave dos factos com intenção manipulativa da opinião das pessoas que não se encontravam em Dresden.
É o que tenho a dizer sobre isto, neste momento.
Armanda Plácido
Ariana,
Lamento que tenhas adoecido no segundo dia e ainda lamento mais que não me tenhas dito nada. Falei contigo mais do que uma vez nesse dia e até te tirei fotografias não me apercebi de nada.
Porque algumas das expressaram preocupação ou receio que eu retirasse alguma de vós para eu jogar, ficou combinado que eu só jogaria se alguma adoecesse ou não se sentisse em condições de jogar. O segundo dia em que referes ter estado doente e seguintes, eram dias que eu teria de jogar adversárias sem elo ou com elo de 1400, pelo que até teria sido uma experiência boa para mim.
Percebi que havia uma boa e antiga relação entre ti a Ana e a Rosa Maria quando as vi andar sempre juntas, o que achei ser benéfico para vocês. No entanto, foi para mim sempre muito difícil contactar convosco, tanto mais que nos eléctricos, se me encontrasse numa carruagem vocês iam para outra; no restaurante se me sentasse numa mesa vocês procuravam outra que estivesse mais afastada. Por isso e depois de várias tentativas, optei por esperar que fossem vocês a vir ter comigo quando precisassem de alguma coisa. E foi o que aconteceu, mais do que uma vez!
É pois muito injusta a tua afirmação de dizer que não me preocupei em saber o estado das jogadoras.
Agora, não me comunicar que te encontravas doente, não pedir para ser substituída conforme estava combinado, para depois a Rosa Maria utilizar isso e vir dizer:
... Numa situação em que era imperativo utilizar a 5ª jogadora seleccionada, esta não se mostrou disponível para jogar uma única partida o que fez com que Portugal alinhasse, em todas as partidas com uma xadrezista em inferioridade por motivos de saúde...
Tens razão... não é uma imprecisão é uma distorção grave dos factos com intenção manipulativa da opinião das pessoas que não se encontravam em Dresden.
É o que tenho a dizer sobre isto, neste momento.
Armanda Plácido
--- x ---
Ana Baptista, Ariana Pintor, Margarida Coimbra escreveram,
Caros Dirigentes da FPX,
Escrevemos esta carta para relatar algumas situações que se passaram na última Olimpíada em Dresden e que pensamos que devem tomar conhecimento.
Antes de partirmos para Dresden em Novembro, já nos tínhamos pronunciado desfavoravelmente à escolha da nossa capitã de equipa, lugar que foi preenchido pela Maria Armanda Plácido. Infelizmente, episódios que ocorreram durante a Olimpíada vieram reforçar esta opinião.
A Maria Armanda Plácido pode ter desempenhado as funções de representante da FPX no Congresso da FIDE mas não desempenhou as funções de capitã de equipa, pois não fez um acompanhamento próximo das suas jogadoras.
Infelizmente, uma das jogadoras da equipa feminina, a Ariana Pintor, sentiu-se mal no 2º dia, facto que foi presenciado pelas colegas de equipa, a Margarida Coimbra e a Ana Baptista. Em conversa com a D. Rosa Maria Durão, a Margarida e a Ana referiram que a Ariana não estava bem, e a D. Rosa Maria prontificou-se a ajudar no que fosse preciso.
A partir deste momento, a Ariana passou a pedir auxílio à D. Rosa Maria sempre que se sentiu pior, tendo pedido em algumas ocasiões que estivesse presente durante as partidas para se fosse preciso alguma coisa. A D. Rosa Maria ajudou a Ariana sempre que foi preciso, inclusive acompanhou-a ao médico da Olimpíada por três vezes e ao hospital no último dia, também na companhia da Margarida e da Ana.
Por tudo isto, e por também ter estado presente em inúmeras vezes em que foi preciso apoio moral e logístico, e por ter partilhado muitos bons momentos em Dresden com a nossa equipa, estamos muito agradecidas à D. Rosa Maria pela sua generosidade e disponibilidade.
No entanto, nunca a D. Rosa Maria expressou vontade de se tornar nossa capitã de equipa, apesar de ter sido ela a acompanhar a nossa equipa como se fosse tal. Também não tínhamos uma amizade anterior com a D. Rosa Maria, éramos apenas conhecidas de alguns torneios.
Infelizmente, a Maria Armanda Plácido interessou-se pouco pelas jogadoras, não tendo convivido com elas e procurado saber as suas condições físicas e psicológicas, bem como fornecer todo o apoio moral e logístico que se espera de uma capitã de equipa (já para não falar
do apoio técnico xadrezístico que seria esperado de um capitão, mas que aqui não se aplicaria). Nós (Ariana, Margarida e Ana), costumávamos andar juntas, por vezes acompanhadas da D. Rosa Maria e a Maria Armanda alega que nós "fugimos" da sua presença em variadas
ocasiões (eléctrico, sala de jantar), no entanto isto nunca aconteceu.
O que aconteceu foi um distanciamento natural após termos presenciado alguns episódios que não foram do nosso agrado, contudo nunca rejeitámos qualquer tentativa de aproximação da nossa capitã de equipa, estas tentativas não chegaram a acontecer.
Os episódios que nos desagradaram ocorreram logo nos primeiros dias.
No dia de chegada, como referiu a D. Rosa Maria na carta que endereçou à FPX, a Maria Armanda ordenou aos restantes membros da comitiva que não falassem sobre o assunto da reclamação do António Fernandes relativamente à constituição da equipa masculina. Se muitos de nós já não estavam de acordo com a presença da Maria Armanda na comitiva, esta atitude não favoreceu de todo as relações da Maria Armanda com os jogadores e com a D. Rosa Maria e o MI Joaquim Durão.
No dia seguinte, logo de manhã, enquanto a Maria Armanda falava connosco sobre alguns assuntos da equipa feminina, a D. Rosa Maria aproximou-se e disse-lhe que precisava de esclarecer alguns assuntos.
Após isto a Maria Armanda tomou uma atitude incompreensível, na nossa opinião, pois disse que não falaria com a D. Rosa Maria. Depois de a D. Rosa Maria insistir que conversassem, a Maria Armanda pegou nos seus papéis para se ir embora, mas antes de sair disse à D. Rosa Maria
que ela ali "não era ninguém" e ainda a insultou com expressões como "vá à merda" e "fuck you". Não consideramos que este seja um comportamento digno de alguém que representa um país numa Olimpíada como chefe de delegação. Para além da óbvia ofensa à D. Rosa Maria,
ainda revelou falta de respeito para connosco (equipa feminina) que estávamos a presenciar a situação. Naturalmente depois deste incidente as nossas relações com a Maria Armanda ficaram frias, mas também nunca houve interesse da Maria Armanda em reverter a situação.
Quando começou o Congresso da FIDE houve ainda maior distanciamento pois a nossa capitã deixou de estar presente durante os jogos e houve duas ocasiões em que a Ana necessitou da capitã por problemas de arbitragem e a Maria Armanda não estava presente para ajudar.
Posteriormente, já perto do fim do torneio, a Maria Armanda voltou a ter uma atitude ofensiva incompreensível, desta vez com a Ana.
Quando à 9ª jornada a Ana se inteirou de que tinha completado uma norma para Mestre Internacional Feminina através da Ariana, ela informou a Maria Armanda de que seria necessário confirmar se podia continuar a jogar sem comprometer a norma. Também referiu que, caso pudesse comprometer a norma, não quereria jogar as duas últimas jornadas, por forma a garantir este resultado. A Maria Armanda apenas concordou com esta situação após alguma insistência das jogadoras.
No dia seguinte de manhã, a Ana foi ter com a Maria Armanda para confirmar a situação da sua norma. Verificaram junto da organização que a Ana poderia continuar a jogar que a sua norma não ficaria comprometida. Ainda assim, a Ana desabafou com a Maria Armanda que estava "um pouco cansada", no entanto a Maria Armanda informou a Ana de que se nós conseguíssemos um lugar no primeiro terço da tabela, teríamos acesso ao estatuto de alta competição. A Ana respondeu "Por acaso já tenho [direito ao estatuto de alta competição], mas vou jogar
pela equipa." (A Ana poderá vir a ter o estatuto de alta competição devido ao 3º lugar obtido no Montenegro, no Campeonato Europeu de sub-18 Feminino de semi rápidas.)
Aparentemente a Maria Armanda só ouviu que a Ana disse "Por acaso já tenho [direito ao estatuto] " e insistiu com isto, levando a crer que a Ana teria uma atitude de indiferença perante a restante equipa, coisa que nós, colegas de equipa, sabemos bem que não é verdade.
Quando a Ana tentou esclarecer a situação com a Maria Armanda, dizendo-lhe que não tinha ouvido bem a frase e captado o sentido correcto, a Maria Armanda recusou-se a acreditar, chamando-lhe de "mentirosa" e dirigindo-se a outras jogadoras da equipa que presenciaram a discussão, a Margarida e a Ariana, tentando criar discórdia, dizendo "Agora acreditem em quem quiserem."
Por todos estes motivos gostaríamos que a FPX reflectisse sobre a actuação da Maria Armanda Plácido enquanto capitã de equipa da selecção feminina, e que mostrasse mais respeito sobre a nossa participação em provas internacionais no futuro, seleccionando capitães que estejam à altura do cargo.
Atenciosamente,
Ana Baptista
Ariana Pintor
Margarida Coimbra
Caros Dirigentes da FPX,
Escrevemos esta carta para relatar algumas situações que se passaram na última Olimpíada em Dresden e que pensamos que devem tomar conhecimento.
Antes de partirmos para Dresden em Novembro, já nos tínhamos pronunciado desfavoravelmente à escolha da nossa capitã de equipa, lugar que foi preenchido pela Maria Armanda Plácido. Infelizmente, episódios que ocorreram durante a Olimpíada vieram reforçar esta opinião.
A Maria Armanda Plácido pode ter desempenhado as funções de representante da FPX no Congresso da FIDE mas não desempenhou as funções de capitã de equipa, pois não fez um acompanhamento próximo das suas jogadoras.
Infelizmente, uma das jogadoras da equipa feminina, a Ariana Pintor, sentiu-se mal no 2º dia, facto que foi presenciado pelas colegas de equipa, a Margarida Coimbra e a Ana Baptista. Em conversa com a D. Rosa Maria Durão, a Margarida e a Ana referiram que a Ariana não estava bem, e a D. Rosa Maria prontificou-se a ajudar no que fosse preciso.
A partir deste momento, a Ariana passou a pedir auxílio à D. Rosa Maria sempre que se sentiu pior, tendo pedido em algumas ocasiões que estivesse presente durante as partidas para se fosse preciso alguma coisa. A D. Rosa Maria ajudou a Ariana sempre que foi preciso, inclusive acompanhou-a ao médico da Olimpíada por três vezes e ao hospital no último dia, também na companhia da Margarida e da Ana.
Por tudo isto, e por também ter estado presente em inúmeras vezes em que foi preciso apoio moral e logístico, e por ter partilhado muitos bons momentos em Dresden com a nossa equipa, estamos muito agradecidas à D. Rosa Maria pela sua generosidade e disponibilidade.
No entanto, nunca a D. Rosa Maria expressou vontade de se tornar nossa capitã de equipa, apesar de ter sido ela a acompanhar a nossa equipa como se fosse tal. Também não tínhamos uma amizade anterior com a D. Rosa Maria, éramos apenas conhecidas de alguns torneios.
Infelizmente, a Maria Armanda Plácido interessou-se pouco pelas jogadoras, não tendo convivido com elas e procurado saber as suas condições físicas e psicológicas, bem como fornecer todo o apoio moral e logístico que se espera de uma capitã de equipa (já para não falar
do apoio técnico xadrezístico que seria esperado de um capitão, mas que aqui não se aplicaria). Nós (Ariana, Margarida e Ana), costumávamos andar juntas, por vezes acompanhadas da D. Rosa Maria e a Maria Armanda alega que nós "fugimos" da sua presença em variadas
ocasiões (eléctrico, sala de jantar), no entanto isto nunca aconteceu.
O que aconteceu foi um distanciamento natural após termos presenciado alguns episódios que não foram do nosso agrado, contudo nunca rejeitámos qualquer tentativa de aproximação da nossa capitã de equipa, estas tentativas não chegaram a acontecer.
Os episódios que nos desagradaram ocorreram logo nos primeiros dias.
No dia de chegada, como referiu a D. Rosa Maria na carta que endereçou à FPX, a Maria Armanda ordenou aos restantes membros da comitiva que não falassem sobre o assunto da reclamação do António Fernandes relativamente à constituição da equipa masculina. Se muitos de nós já não estavam de acordo com a presença da Maria Armanda na comitiva, esta atitude não favoreceu de todo as relações da Maria Armanda com os jogadores e com a D. Rosa Maria e o MI Joaquim Durão.
No dia seguinte, logo de manhã, enquanto a Maria Armanda falava connosco sobre alguns assuntos da equipa feminina, a D. Rosa Maria aproximou-se e disse-lhe que precisava de esclarecer alguns assuntos.
Após isto a Maria Armanda tomou uma atitude incompreensível, na nossa opinião, pois disse que não falaria com a D. Rosa Maria. Depois de a D. Rosa Maria insistir que conversassem, a Maria Armanda pegou nos seus papéis para se ir embora, mas antes de sair disse à D. Rosa Maria
que ela ali "não era ninguém" e ainda a insultou com expressões como "vá à merda" e "fuck you". Não consideramos que este seja um comportamento digno de alguém que representa um país numa Olimpíada como chefe de delegação. Para além da óbvia ofensa à D. Rosa Maria,
ainda revelou falta de respeito para connosco (equipa feminina) que estávamos a presenciar a situação. Naturalmente depois deste incidente as nossas relações com a Maria Armanda ficaram frias, mas também nunca houve interesse da Maria Armanda em reverter a situação.
Quando começou o Congresso da FIDE houve ainda maior distanciamento pois a nossa capitã deixou de estar presente durante os jogos e houve duas ocasiões em que a Ana necessitou da capitã por problemas de arbitragem e a Maria Armanda não estava presente para ajudar.
Posteriormente, já perto do fim do torneio, a Maria Armanda voltou a ter uma atitude ofensiva incompreensível, desta vez com a Ana.
Quando à 9ª jornada a Ana se inteirou de que tinha completado uma norma para Mestre Internacional Feminina através da Ariana, ela informou a Maria Armanda de que seria necessário confirmar se podia continuar a jogar sem comprometer a norma. Também referiu que, caso pudesse comprometer a norma, não quereria jogar as duas últimas jornadas, por forma a garantir este resultado. A Maria Armanda apenas concordou com esta situação após alguma insistência das jogadoras.
No dia seguinte de manhã, a Ana foi ter com a Maria Armanda para confirmar a situação da sua norma. Verificaram junto da organização que a Ana poderia continuar a jogar que a sua norma não ficaria comprometida. Ainda assim, a Ana desabafou com a Maria Armanda que estava "um pouco cansada", no entanto a Maria Armanda informou a Ana de que se nós conseguíssemos um lugar no primeiro terço da tabela, teríamos acesso ao estatuto de alta competição. A Ana respondeu "Por acaso já tenho [direito ao estatuto de alta competição], mas vou jogar
pela equipa." (A Ana poderá vir a ter o estatuto de alta competição devido ao 3º lugar obtido no Montenegro, no Campeonato Europeu de sub-18 Feminino de semi rápidas.)
Aparentemente a Maria Armanda só ouviu que a Ana disse "Por acaso já tenho [direito ao estatuto] " e insistiu com isto, levando a crer que a Ana teria uma atitude de indiferença perante a restante equipa, coisa que nós, colegas de equipa, sabemos bem que não é verdade.
Quando a Ana tentou esclarecer a situação com a Maria Armanda, dizendo-lhe que não tinha ouvido bem a frase e captado o sentido correcto, a Maria Armanda recusou-se a acreditar, chamando-lhe de "mentirosa" e dirigindo-se a outras jogadoras da equipa que presenciaram a discussão, a Margarida e a Ariana, tentando criar discórdia, dizendo "Agora acreditem em quem quiserem."
Por todos estes motivos gostaríamos que a FPX reflectisse sobre a actuação da Maria Armanda Plácido enquanto capitã de equipa da selecção feminina, e que mostrasse mais respeito sobre a nossa participação em provas internacionais no futuro, seleccionando capitães que estejam à altura do cargo.
Atenciosamente,
Ana Baptista
Ariana Pintor
Margarida Coimbra
--- x ---
D. Rosa Maria Durão escreveu,
Exmo. Senhor Presidente da
Federação Portuguesa de Xadrez
C/C às Associações de Xadrez
Assunto: Olimpíadas de Dresden.
Data: 23 de Dezembro de 2008.
Sou obrigada, perante o teor da carta que Armanda Plácido me remeteu e tornou pública, a regressar ao assunto da Olimpíada de Dresden e à participação na mesma da equipa feminina que aí foi representar Portugal. Digo "equipa feminina" e não "selecção feminina" porque a mesma integrava, nominalmente, Armanda Plácido – na dupla condição de capitã da equipa e de jogadora. Creio que nem ela acredita ser a quinta melhor jogadora nacional, mas isso não a demoveu de aceitar a incumbência. Diz-nos ela, em sua defesa neste aspecto, que tinha ficado combinado desde início com as restantes jogadoras que ela, Armanda Plácido, não iria jogar nenhum jogo. E Armanda Plácido, nisto, cumpriu: não se sentou uma única vez à frente do tabuleiro em representação da equipa portuguesa. Chama-me, mais de uma vez "intrometida", apenas porque havia alguém que se sentia obrigada a dar apoio, nem que fosse moral, às nossas jogadoras. Por ela, creio, estas teriam sido abandonadas à sua sorte.
É verdade que também nunca esteve perto, como deveria estar enquanto capitã da equipa. Diz ela que assinou todas as folhas dos encontros (excepto nos dias 19, 22, 23 e 25), o que significa que o seu trabalho como capitã se resumiu a sete assinaturas. Não diz, porque não pode fazê-lo, que colaborou na preparação das jogadoras para os encontros, por exemplo identificando as possíveis adversárias e coligindo colecções das suas partidas; ou então que acompanhou as jogadoras no dia-a-dia, assegurando-se que estavam bem de saúde – sobretudo quando sabia desde início que iriam ser todas elas obrigadas a jogar os jogos todos, estivessem de saúde ou estivessem, como a Ariana Pintor, doentes desde o segundo dia. E neste caso, o que ela deixa escrito sobre o assunto é simplesmente lamentável: primeiro que Ariana Pintor só ficou doente no último dia (o que foi desmentido pela própria); depois que deixou de acompanhar a equipa porque esta se sentava em mesas diferentes da sua à hora das refeições (não era ela quem tinha de tomar a iniciativa e determinar onde, quando e como a equipa tomava as refeições, se juntava, se preparava?). Isto é: toda a gente sabia que a Ariana Pintor estava doente desde o segundo dia da olimpíada, sendo obrigada a jogar o resto dos jogos incapacitada, menos a capitã da equipa (e esta não reparava nos resultados anómalos da Ariana?)!
Este facto deveria ser gravado numa lápide e afixado na fachada da sede da FPX para memória futura.
As posições públicas da Armanda Plácido sobre o assunto não se resumem, infelizmente, à sua lamentável actuação enquanto capitã da equipa e jogadora. E dou de barato, entretanto, que a Ariana Pintor, mesmo doente e com enorme sacrifício pessoal acabou por ser melhor opção para a equipa do que colocar-se a jogar a Armanda Plácido em sua substituição (não é para isso que serve um suplente?). Onde esta, a Armanda, me obriga realmente a responder-lhe, é quando me insulta, me chama de senil, e me difama, insinuando que deixei contas por pagar e que não fui eu quem pagou a minha estadia em Dresden. Sobre isto vai ter de se retractar ou prová-lo em tribunal que, como se diz em Portugal, "quem não se sente não é filho de boa gente". Quanto ao facto de eu me ter "intrometido" nos assuntos da equipa, remeto para o que as próprias jogadoras dizem, publicamente, sobre o assunto. Outro aspecto em que a Armanda Plácido falha vergonhosamente é a sua referência à minha presença nos trabalhos da FIDE: estive lá porque era uma sessão aberta ao público em geral (e mesmo que não fosse não teria de lhe dar satisfações, pelo que a minha presença não seria nunca uma "intromissão"); àquela hora não havia jogos, como tem obrigação de saber (pelo que a sua graçola sobre "telepatia" nem sequer é de mau gosto). Onde acaba por haver intromissão é na atitude da Maria Armanda, a opinar sobre onde devo e não devo estar.
Quanto ao resto, desde já desafio a FPX a colocar no seu site o relatório da Maria Armanda e toda a correspondência trocada sobre o assunto, assim como as contas da Olimpíada, incluindo a despesa de cada um dos elementos da comitiva e esclarecendo de uma vez por todas se alguém teve de pagar alguma despesa minha.
Com os melhores cumprimentos,
Rosa Maria Durão
Exmo. Senhor Presidente da
Federação Portuguesa de Xadrez
C/C às Associações de Xadrez
Assunto: Olimpíadas de Dresden.
Data: 23 de Dezembro de 2008.
Sou obrigada, perante o teor da carta que Armanda Plácido me remeteu e tornou pública, a regressar ao assunto da Olimpíada de Dresden e à participação na mesma da equipa feminina que aí foi representar Portugal. Digo "equipa feminina" e não "selecção feminina" porque a mesma integrava, nominalmente, Armanda Plácido – na dupla condição de capitã da equipa e de jogadora. Creio que nem ela acredita ser a quinta melhor jogadora nacional, mas isso não a demoveu de aceitar a incumbência. Diz-nos ela, em sua defesa neste aspecto, que tinha ficado combinado desde início com as restantes jogadoras que ela, Armanda Plácido, não iria jogar nenhum jogo. E Armanda Plácido, nisto, cumpriu: não se sentou uma única vez à frente do tabuleiro em representação da equipa portuguesa. Chama-me, mais de uma vez "intrometida", apenas porque havia alguém que se sentia obrigada a dar apoio, nem que fosse moral, às nossas jogadoras. Por ela, creio, estas teriam sido abandonadas à sua sorte.
É verdade que também nunca esteve perto, como deveria estar enquanto capitã da equipa. Diz ela que assinou todas as folhas dos encontros (excepto nos dias 19, 22, 23 e 25), o que significa que o seu trabalho como capitã se resumiu a sete assinaturas. Não diz, porque não pode fazê-lo, que colaborou na preparação das jogadoras para os encontros, por exemplo identificando as possíveis adversárias e coligindo colecções das suas partidas; ou então que acompanhou as jogadoras no dia-a-dia, assegurando-se que estavam bem de saúde – sobretudo quando sabia desde início que iriam ser todas elas obrigadas a jogar os jogos todos, estivessem de saúde ou estivessem, como a Ariana Pintor, doentes desde o segundo dia. E neste caso, o que ela deixa escrito sobre o assunto é simplesmente lamentável: primeiro que Ariana Pintor só ficou doente no último dia (o que foi desmentido pela própria); depois que deixou de acompanhar a equipa porque esta se sentava em mesas diferentes da sua à hora das refeições (não era ela quem tinha de tomar a iniciativa e determinar onde, quando e como a equipa tomava as refeições, se juntava, se preparava?). Isto é: toda a gente sabia que a Ariana Pintor estava doente desde o segundo dia da olimpíada, sendo obrigada a jogar o resto dos jogos incapacitada, menos a capitã da equipa (e esta não reparava nos resultados anómalos da Ariana?)!
Este facto deveria ser gravado numa lápide e afixado na fachada da sede da FPX para memória futura.
As posições públicas da Armanda Plácido sobre o assunto não se resumem, infelizmente, à sua lamentável actuação enquanto capitã da equipa e jogadora. E dou de barato, entretanto, que a Ariana Pintor, mesmo doente e com enorme sacrifício pessoal acabou por ser melhor opção para a equipa do que colocar-se a jogar a Armanda Plácido em sua substituição (não é para isso que serve um suplente?). Onde esta, a Armanda, me obriga realmente a responder-lhe, é quando me insulta, me chama de senil, e me difama, insinuando que deixei contas por pagar e que não fui eu quem pagou a minha estadia em Dresden. Sobre isto vai ter de se retractar ou prová-lo em tribunal que, como se diz em Portugal, "quem não se sente não é filho de boa gente". Quanto ao facto de eu me ter "intrometido" nos assuntos da equipa, remeto para o que as próprias jogadoras dizem, publicamente, sobre o assunto. Outro aspecto em que a Armanda Plácido falha vergonhosamente é a sua referência à minha presença nos trabalhos da FIDE: estive lá porque era uma sessão aberta ao público em geral (e mesmo que não fosse não teria de lhe dar satisfações, pelo que a minha presença não seria nunca uma "intromissão"); àquela hora não havia jogos, como tem obrigação de saber (pelo que a sua graçola sobre "telepatia" nem sequer é de mau gosto). Onde acaba por haver intromissão é na atitude da Maria Armanda, a opinar sobre onde devo e não devo estar.
Quanto ao resto, desde já desafio a FPX a colocar no seu site o relatório da Maria Armanda e toda a correspondência trocada sobre o assunto, assim como as contas da Olimpíada, incluindo a despesa de cada um dos elementos da comitiva e esclarecendo de uma vez por todas se alguém teve de pagar alguma despesa minha.
Com os melhores cumprimentos,
Rosa Maria Durão
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E assim vai... o Xadrez nacional ! Entregue não "aos bichos" mas "a bichos" !
Era esta a história que andava "escondida"...
Aqui fica toda a "telenovela" para comentarem se quiserem.
Era esta a história que andava "escondida"...
Aqui fica toda a "telenovela" para comentarem se quiserem.
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8 comentários:
Exª Srª Rosa Durão, não fique pelas ameaças e leva a tal AP a tribunal! Tem as três jogadoras como testemunhas.
Já agora...continuo a estranhar o silêncio da Catarina Leite, porquê?
Onde estão os órgãos jurisdicionais da FPX, para analisarem isto e colocarem os pontos nos i, que até pode ser a expulsão pura e simples da Srª AP do dirigismo desportivo, e mesmo do tabuleiro por uns tempos. Mas não...a maçã "bravo de esmofo" que andou anos à procura do tacho, quer isto, adora isto.
E vocês ó bravos rapazes, principalmente essa fantástica trupe do Plano De Xadrez da CML que odiaveis o Costa, o Luís, agora caladinhos que nem ratos? O Costa era mau e estes detergentes são o quê? Incontroláveis na sua destruição da nossa modalidade?
Que miséria! E ninguém dá uma vassourada neste inúteis do Xadrez, repito inúteis e "pescaxadrezistas" com respeito à pesca, seja a maçã, os FC, as AP, e outras figuras que andam nisto de rebentar com o xadrez nacional vai para anos?
Já agora "queridinhos" da AX Santarém eleitos de fresquinho, nada a dizer? E o resto das Associações, o que vos move? os parco carcanhol federativo? E Vós Ó Mestres e Grandes deles, e Associação deles também, caladinhos, afiambradinhos não vá os treininhos, as sessõezinhas, uns proventozinhos federativos acabar?
Até mete nojo, náusea, vómito falar no xadrez português, nestes pobres e sem espuma "DETERGENTES" que tem conseguido lavar mais branco o xadrez nacional.
Ai se não fossem os Clubes! Era preciso era criar uma Associação de Clubes de Xadrez e pura e simplesmente Ca...para os detergentes! Sabão macaco de Clube é que era preciso!
Eu sei que não é possível, mas deixá-los a falar sozinhos.
VIVA OS CLUBES DE XADREZ, Fora com as Associações as suas conivências, os silêncios, os seus "arrotozinhos" envergonhados, ( Sim , porque da miséria do Xadrez Português, do atraso do Xadrez nacional tem uma causa óbvia: A desgraça e interesses de quem está à frentes das Associações) e ABAIXO A DIRECÇÃO DA FPX!
ANARQUIA ORGANIZADA NO XADREZ PORTUGUÊS, Já!
Muito estranho de facto o silêncio da Catarina Leite,tanto mais que a sua opinião quanto aos factos poderia ajudar a fazer um pouco de luz sobre esta "ESTÓRIA".
A Armanda Plácido tb diz: "pata-ti,pata-tá".....lamenta-se do afastamento,segundo ela,das jogadoras, mas nunca se pronunciou sobre a atitude ditatorial que tomou,segundo a D.Rosa Maria Durão,impedindo-as de falar sobre o "assunto" António Fernandes.
A ser verdade isto eu teria dito à Armanda Plácido umas boas verdades e ela pode ter a certeza que o meu afastamento seria a medida mais "soft" que poderia tomar!!
Por outro lado parece que estamos perante aquilo que já é muito conhecido e que até se costuma dizer:"Filha,chama-lhe a ela antes que te chamem a ti!!".
A D.Rosa Maria foi a Dresden afinal com despesas pagas por quem?
Por ela própria segundo diz?
Pela FPX? E a Armanda sabia ou não?Quer sim quer não o que fez a Armanda a este respeito ou o que tenciona fazer?
Pela FIDE? Se sim, qual o problema da Armanda? A verba saiu da FPX?
Chego agora à parte mais gira desta questão levantada pela Armanda: O Rex Blalock tb foi a Dresden?
Raciocinemos!!
Saudações escaquísticas
"(...) Ao longo da
prova foi assistida por um médico por 3 vezes e teve que dirigir-se
uma vez ao hospital onde fez análises e recebeu tratamento. A capitã
da equipa, a senhora Maria Armanda Plácido, ignorou a xadrezista e
nunca acompanhou a sua situação. A atitude e comportamento da Maria
Armanda foram de atropelo completo das suas funções e das mais
elementares regras de humanidade".
O Ministério Público não lê este blog? Se lê, julgo que a AP estará em maus lençóis. PQP...
Também não será caso para o MP, ò anónimo das 21h38. Até porque as acrobacias com o português, o inglês e as contas dependem de queixa particular, por parte da ofendida.
Mas se o Conselho Disciplinar, como disse o das 20h03, põe os olhos nisto, tem trabalho a sério, em vez dos processozinhos de doping devido à ingestão de diuréticos, álcool e quejandos que, depois de suspensões preventivas ENORMES (e ilegais?), logo caiem, ou em recurso.
Vá lá que já foi publicado o novo RJFD e a senhora Armanda Plácido terá que optar entre a federação e a associação. Que prefira a presidência que eu jogo longe!
Que lodo!
Como é possível uma situação destas ?!?
...
Já não digo a nível de formação básica (da mais básica)... mas COMO é que alguém que vai em representação de uma selecção nacional - uma representante de todos nós, portugueses - se vira para ALGUÉM (que ainda por cima era da própria comitiva) e diz-se "fuck you", "vai à merda" e ainda o podia dizer em Espanhol (!)
Sim senhor! Esta mulher não é só poliglota mas é muitíssimo mal-educada, com falta de tudo o que é princípios básicos - uma peixeira de primeira ! Como vai uma pessoa destas integrada numa selecção nacional ? Como ???
Como é possível isto ser verdade e esta "senhora" (?) não ser punida ??? Como é possível ??? Esta "senhora", no mínimo, tem de ser obrigada a devolver o dinheiro todo que a FPX gastou com ela. A FPX DEVE obriga-la a pagar uma MULTA! Esta "senhora" é daquelas pessoas que, mesmo indo de borla, dava prejuízo! E tenho a certeza que deu! Porque não há condições de jogo numa comitiva depois destes incidentes se passarem... Nem que fossem as melhores jogadoras do Mundo !!!
O secretário de Estado do Desporto TEM de saber disto! Alguém lhe pode fazer fwd disto tudo ? Senão, eu próprio descubro o email dele e envio! Não há problema.
Foi INADMISSÍVEL!
Esta senhora devia ter de apresentar também, um pedido de desculpas público pelo que disse (no cargo que representava) !
Estou a preparar seriamente uns estados gerais do xadrez no sentido de constituir um grupo (forte e coeso), tendo em vista a salvação do xadrez nacional. Brevemente darei notícas e oficializarei com nomes e projecto a minha intenção.
Ao anónimo "6 de Janeiro de 2009 15:18":
Se tens mesmo intenção disso força, mas não passas de um parvalhão.
Viva a actual direcção da FPX!
associemo-nos a federações de damas portuguesa dando mais peso aos jogos de tabuleiro em portugal e livrando-nos destes dirigentes anormais
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