sábado, 21 de maio de 2016
terça-feira, 14 de junho de 2011
Desportivismo e educação na prática do Xadrez

domingo, 14 de dezembro de 2008
Entrevista que passou quase na clandestinidade na SIC Notícias
Vejam esta entrevista que passou quase na clandestinidade na SIC Notícias com o Professor Medina Carreira.
O que interessa é se o Cristiano Ronaldo tem nova namorada ou se ganha a bota de ouro. Sócrates agradece !
Este Sr. é mesmo professor e não andou na Independente !
Este homem sabe do que fala e avisa sobre o que pode acontecer…
http://sic.aeiou.pt/online/scripts/2007/videopopup2008.aspx?videoId=%7BFAC8D8E5-0EDB-45B5-BB20-8F332BE338DC%7D
ou repartido por 6 episódios:
http://www.youtube.com/watch?
http://www.youtube.com/watch?
http://www.youtube.com/watch?
http://www.youtube.com/watch?
http://www.youtube.com/watch?
http://www.youtube.com/watch?
sábado, 29 de novembro de 2008
Assim se Intoxica a opinião pública...
Assim, aqui fica o nosso apoio aos professores!
Coincidência das coincidências...
No programa de lavagem de cérebros da Fátima Campos Ferreira (Prós e Contras) apareceu uma senhora professora "escolhida aleatoriamente" da plateia a defender este modelo de avaliação.
Pensámos logo, ou a Sra. professora há muitos anos que não dá aulas, ou pode ter sido acometida de demência por via de ter de preencher tanta grelha e estar presente em tanta reunião.
Nada disso !
Vejam o link e depois percebem:
http://www.ps.pt/index.php?
(como toda a gente sabe, os politicos e sindicalistas são exemplos de mouros de trabalho)
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sábado, 1 de novembro de 2008
Best-Seller... Para bem da Educação!
Acreditamos que era preciso uma mudança radical, mas não se aceitam muitas das coisas que foram feitas e da maneira como foram e estão a ser feitas. Como esta "ideia brilhante" de passar todos os alunos com "testes de matemática para tótós" e vir dizer para os meios de comunicação que eram boas provas e com o adequado grau de dificuldade. Só ela é que parece ter achado isso !
Já nem se pode "tocar" nos cachopos sem se levar um processo disciplinar... tssss, tssss...
A senhora com o seu "nariz empinado" e ar de cínica...
Entre tanta "porcaria" que já fez, veio brindar-nos (fazendo-nos mais uma vez de parvos) com mais a seguinte piada. Sim, porque isto só pode ser uma anedota...
Sabem o que é isto ?


Contentores ?! Muito bem! Toda a gente sabe isso!
Então... e isto ?


Mais contentores ?!
CLARO QUE NÃO SEUS BURROS!
Estando em recinto escolares já não são contentores mas... MONOBLOCOS CLIMATIZADOS !!!!
Mais uma coisa que aprenderam com a Sra Ministra. Dito em directo na TV ontem!!!
Ora... como nós aqui comparamos quase tudo ao Xadrez, podemos dizer que esta senhora é uma peça muito importante na actualização do nosso sistema educativo - é um Cavalo !
Vejam o Blog do autor das foto-montagens AQUI.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
SOS - Colocação de professores e outras coisas...
No entanto, enquanto corria o vídeo, e perante algumas cenas, dei comigo a imaginar o filme, mas com um texto ligado ao xadrez.
Façam o exercício de imaginar alguns "sketchs":
- O jovem, em vez de ir leccionar para a escola do Cerco, no Porto , era obrigado a ser profissional de xadrez em Portugal :)
- A cena inicial lembrou-me um dirigente da FPX a consultar a classificação dos nossos jovens no recente Europeu de Xadrez
- A nível local, tinha sido nomeado director da Casa do Xadrez, ou presidente da Associação de Xadrez de Santarém...
(*) Dia em que o pai bebe umas bujecas sem ninguém a chatear
domingo, 15 de junho de 2008
Crónicas sobre xadrez - número 4
Numa colaboração especial para a Revista Teosófica, publicada na página da internet www.mais.com/theomag/xadrez.htm , Maurício Tuffani, jornalista e publicitário, defende que o xadrez é o desporto que mais tem beneficiado com a Internet.
« Informações detalhadas sobre torneios e novidades teóricas, que antes só eram acessíveis alguns meses ou mesmo anos depois de terem sido produzidas, podem agora ser acedidas em poucos dias. Essa rapidez proporcionada pela Internet tem favorecido principalmente os jovens jogadores – aqueles que se situam numa faixa etária entre os 11 e os 25 anos de idade. É nessa fase que o jogador se desenvolve mais depressa. Consequentemente, é também o periodo em que precisa de maior acesso às informações sobre partidas recentes e inovações teóricas.»
Maurício Tuffani dá-nos um excelente exemplo: « Em 1959, no Campeonato dos Estados Unidos, o veterano Reshewsky, que já havia sido considerado um dos cinco jogadores mais fortes do mundo, jogou com Bobby Fisher, então com 16 anos de idade. Nesse encontro, Fisher impôs uma incrível derrota ao poderoso Reshewsky ao décimo lance.» Assombroso. No entanto, « esse resultado espetacular não se ficou a dever à incontestável genialidade do jovem, que viria a tornar-se Campeão Mundial em 1972, mas sim ao seu eficiente acompanhamento das inovações teóricas. Ao sétimo lance, Reshewsky cometeu um erro, análogo ao cometido na partida Bastrikov – Schkamkovich, realizada alguns meses antes num campeonato regional da URSS. Fisher tinha voltado de uma curta viagem à URSS, onde conheceu essa partida antes dos seus adversários ocidentais.» .
Hoje são publicados na Internet, no próprio dia dos torneios mais importantes, os respectivos resultados e partidas, completadas nos dias seguintes por muitas análises de grandes mestres (GM). É que por mais criativo que seja um jogador, há sempre um importante esforço teórico a desenvolver, se quiser progredir para além do seu pequeno círculo. Tem de estudar: sobretudo aberturas (os lances iniciais) e finais (resoluções de jogo: peças simples – por exemplo mate de rei e torre contra rei; ou combinadas – peão e torre contra dama; etc...), no chamado meio-jogo terá ocasião de mostrar a sua criatividade, dentro dessas estruturas: partindo de umas para chegar a outras. E o que precisa para estudar ? Se tem um computador, tem a tarefa facilitada: pode constituir uma base de dados (BD), com todos os jogos que se relacionem com as aberturas que costuma jogar; pode, manipulando o menu de opções do seu programa de xadrez, forçar o computador a partir de uma certa posição que lhe interessa estudar, as várias continuações... Se não tem computador também não será por isso: o clássico dossier fruto de alguns prints sobre o tabuleiro clássico também serve. Está na altura de os responsáveis do Grupo pensarem em disponibilizar um Centro de Documentação na modalidade, e de os mais novos pensarem em tirar proveito desse manancial, estudando e mantendo-se a par.
by José Fernando in jornal "O Ribatejo", Abril 1998
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sexta-feira, 6 de junho de 2008
Crónicas sobre Xadrez - número 3
Este fim de semana tenho visitantes "tripeiros", começa a F.N.A. em Santarém e ainda, no sábado joga Portugal contra a Turquia e como tal, antevejo um fim de semana difícil para mim...
Assim sendo, resolvi antecipar a publicação da terceira crónica sobre Xadrez, para não vos deixar frustrados, com a eminente falta de tempo para a publicar no Domingo previsto.
O Valor Educativo do Xadrez
Vem isto a propósito do Torneio Escolar que se realiza hoje, dia 2 de Maio, na Escola Secundária Dr. Ginestal Machado. Este torneio foi organizado por iniciativa dos alunos que pertencem ao Grupo de Xadrez, que estão portanto de parabéns por terem levado para a escola aquilo que lhes interessa fora dela, bem como à escola por estar aberta a novas actividades que lhes vêm de fora.
Os jogos são um poderoso instrumento pedagógico. Quem não viu já imagens de pequenos leões fazendo jogos de exercício, desenvolvendo as suas capacidades para lidar com o seu mundo ? Para o Homem o jogo, destacando-se da sua componente sensorial e motora, torna-se simbólico pelo intelecto. O xadrez é um jogo de exercício, em que o que se exercita é a imaginação. Ao entrar para a escola, a criança sente que o seu mundo dedicado exclusivamente ao jogo, feito de arbitrariedades, no qual é rei e senhor, sofrerá grandes mudanças, pela imposição de obrigações e de um código comum. O que se espera com a escola é que as crianças estejam, ao sairem, prontas para o «jogo» da vida. A vida é curta e hoje os conhecimentos ultrapassam a escola em quantidade. Que devemos pois esperar da escola ? Sobretudo que ensine a aprender. Quantos não são os alunos que chumbam em matemática simplesmente por falta de ginástica mental ? Aprendem fórmulas «mecanicamente», sendo incapazes de «dar a volta» a um enunciado. Quando o ideal seria que os dados de um teorema e a sua ideia, pudessem encontrar a demonstração. Por isso o xadrez pode ser importante: ensina que o mais importante na resolução de um problema é saber olhar e entender a realidade que se apresenta. Para que possa possuir a necessária flexibilidade é necessário que seja o aluno a criar o seu próprio sistema de pensamento organizado. É nisso que o xadrez o pode ajudar, desenvolvendo: o raciocínio, a capacidade de análise e de síntese, a capacidade de tomada de decisões, a capacidade de avaliação da hierarquia do
problema e tempo disponível para a sua resolução, o empenho no progresso contínuo, a criatividade, ao procurar uma combinação (sequência de lances) brilhante. O xadrez como prática educativa não é novo: segundo o livro Ajedrez: 2000 anõs de história, há mais de mil anos que este fazia parte da pedagogia árabe. Também por cá o primeiro rei da dinastia de Avis, D. João I, recomenda o jogo como exercício no seu Livro de Montaria. Já nos anos sessenta do nosso século foi criada na Ex-União Soviética, em Moscovo, uma Faculdade de Xadrez. Em França, há experiênciade ensino do xadrez na escola, em todos os graus de ensino, desde o colégio infantil à Universidade; em muitas escolas secundárias há programas que incluem 3 horas semanais de xadrez. No Brasil, o projecto Ensino do Xadrez nas Escolas Estaduais tinha, em Dezembro de 1996, mais de duzentos e trinta mil alunos. A prática lúdica possui um inegável valor educativo: há que saber valorizá-la. Em prol de uma escola menos «mecânica» e mais interactiva.