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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

BAÚ DA NOSTALGIA (parte 1)





Iniciamos hoje a publicação de algumas partidas, muitas tiradas de facto do “Baú das Recordações”, não com qualquer propósito de alimentar o ego pessoal, coisa que nunca me preocupou, mas, porque penso que é tempo de o fazer, como simples homenagem a tantos amigos e companheiros por todo esse Distrito de Santarém, com quem tive o privilégio de me sentar á mesa para partilhar uma partida de xadrez.  


A nível do xadrez, o 25 de Abril trouxe, sem dúvida, uma enorme difusão deste desporto, ao qual o Distrito de Santarém não foi alheio; Formaram-se grupos por todo o lado, quer a nível federado, quer a nível do Inatel.


Pretende este trabalho, ao longo dos próximos dias, relembrar alguns desses grupos e prestar uma pequena homenagem a todos os amigos que nos acompanharam por esse Distrito fora, e, muito particularmente àqueles que ainda lutam, muitas vezes, contra tudo e contra todos, pela manutenção do xadrez enquanto desporto e cultura que deveria ser de todo um povo; Mesmo sem partidas para apresentar, recordo amigos com quem jogámos, no Sardoal, numa terreola ao pé de Coruche da qual, sinceramente, já não recordo o nome, Vila Moreira, Tomar, Entroncamento e também de Ulme, com um grande abraço ao Carapinha. 


Quanto às partidas que anexo, foram escolhidas do meu espólio, da parte que ainda sobrevive, e, como tal, independentemente do resultado ou valor teórico das mesmas, trata-se muito mais do meu obrigado pelo privilégio de vos ter conhecido como amigos e adversários de tabuleiro, e, como tal, uma pequena homenagem também a vós! São partidas de torneio, e, como tal, passiveis de ter lances desde o “barrete” até ao “brilhante”! Saliento que as análises são de minha autoria e aguardo as vossas críticas. Obrigado a todos.




1jogo 1)     
        Começo por relembrar o C.A.D.C.A, de Almeirim, cuja figura maior terá, eventualmente, sido o José Neves, sem esquecer outros como o Luís Frazão e, penso que se chamava assim, o Vítor Rodrigues, entre outros, pelo que aqui fica a 1ª partida desta série, já depois de o Zé ter ingressado no Grupo de Xadrez de Santarém; Um abraço, amigo Zé!







21 de Novembro de 1981           Brancas: C. Nascimento               Pretas: José Neves

 (Torneio Interno do Grupo de Xadrez de Santarém)


1 – e4      ç5     2 – d4      çxd4      3 – Cf3     d6     4 – Cxd4    Cf6     5 – Cç3    a6     6 – Be2      e5     7 – Cb3   Be7     8 – Be3    Be6     9 – O-O   Dç7    10 – f4  (Como o Martinho lhe chamava, a variante Santarém)   C(b)d7     11 – Rh1    exf4?    12 – Bxf4    Ce5     13 – Cd4    Bç4?    14 – Cf5    O-O ? (Lance perdente)    15 – Bxe5    Bxe2 (Já não há outra, mas perde sempre peça)     16 – Cxe7 +    Dxe7    17 – Bxf6    Bxd1   18 – Bxe7    T(f)e8    19 - T(a)xd1   Abandonam.






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por:  Carlos Nascimento

1 comentário:

Francisco Carapinha disse...

Amigo Carlos Nascimento,

A terreola ao pé de Coruche onde jogaste foi a Lamarosa, numa 1.ª sessão do Distrital de equipas.
Em Coruche, era o Grupo de Xadrez de Coruche, que teve uma 1.ª fase (antes de 1980), com o Dr. Tavares da Rocha, o filho dele e mais uns que não me lembro.
O Grupo parou, o Dr. Tavares da Rocha foi jogar para o G. X. Santarém e eu fui trabalhar para a Câmara de Coruche. Completamente renovado, só com miudagem, um dos quais o agora Dr. Fernando Carapau (o que esteve á frente do Diana de Évora) o Grupo de Xadrez de Coruche voltou ao activo. Na 2.ª época comigo ao leme, o Dr. Rocha regressou ao Grupo que mais tarde contou também com o Martinho Lopes que entretanto tinha ido trabalhar para a Câmara de Coruche.
Bons tempos!
Abraço.
Francisco Carapinha