Uma recente declaração de Boris Gelfand está a causar polémica e muita discussão. Nomeadamente, ele disse que o Xadrez não era para todos. Pelas suas palavras :
"Chess is for people who want to make an intellectual effort,
who have respect for the game, and we shouldn't make the game more
simple so that more people would enjoy it,”
Será verdade ?
Concorda ?
1 comentário:
Concordo em absoluto com Boris Gelfand. O xadrez só pode ser para quem quer realizar esforço intelectual, porque na base estão sempre qualidades humanas que com um bom professor também são desenvolvidas, mas existem pessoas que não querem ou pretendem realizar qualquer esforço e a força de vontade e o pensamento sem dogmas e aberto ao conhecimento é a base de qualquer evolução tanto no xadrez como na vida. Da mesma forma, é preciso ter respeito pelo xadrez e existem pessoas que não têm precisamente pela sua visão da vida ou sem a educação/formação para compreenderem não só o xadrez como muitas implicações na própria vida. Um indivíduo hedonista ou sem qualidades humanas necessárias para o xadrez, sem vontade de trabalhar ou de estudar ou para perceber que tudo na vida se consegue com trabalho e planificação de metas a atingir, não há professor que mude essa atitude. Não são todas as pessoas que são cativadas pela arte. O xadrez é como gostar de música clássica e óbviamente só algumas pessoas gostam. Igualmente, só algumas pessoas gostam de ir a museus e ver grandes pinturas do período renascentista etc. É claro que Boris Gelfand tem uma grande experiência de vida e sabe o que diz ao contrário do namorado ou marido da Pogonina que se diz um expert em debates mas o seu discurso é redondo e sem sumo. Já no artigo sobre as mulheres e o xadrez fartou-se de meter água quando o cérebro humano não está estudado, mas sabemos muito bem as diferenças entre homens e mulheres e o papel das emoções e a razão porque na pré-história era o homem que ia caçar e ao longo dos tempos desenvolveu as competências de planificação. É conhecido que as mulheres optam mais pelo cálculo. Porque será que os melhores cozinheiros do mundo são homens, numa actividade que é maioritáriamente das mulheres? Voltando ao tema em causa, as tentativas para simplificar o xadrez para o tornar mais acessível cheira-me a facilitismos e toda a gente sabe o resultado final dessas atitudes. O marido da Pogonina parece-me ter escrito um artigo reactivo argumentando em discurso redondo para querer tornar o mundo diferente mas na essência quem tem razão é Boris Gelfand! Outro cromo da actualidade é o jornalista Leontxo Garcia com a sua cruzada contra os empates e defendendo depois patetices como três pontos para vitória, um para empate e zero para a derrota ou querendo acabar à viva força com os empates quando esse é um resultado natural do jogo de xadrez! O mundo é redondo mas estes indivíduos querem fazê-lo quadrado! Para chegarem a um calcanhar do Boris Gelfand têm de comer muita sopa!
Enviar um comentário