O Diana de Évora conquistou a Supertaça 2008/2009, vencendo o Vale de Cambra (ACRVC), após desempate na segunda mesa.
O encontro foi muitíssimo equilibrado, terminando empatado 2-2.
Na mesa quatro, o mestre internacional Fernando Silva e o mestre FIDE Jorge Guimarães empataram.
Na mesa três, o mestre internacional Mauricio Vassallo venceu o mestre internacional Luís Santos, colocando a formação cambrense em vantagem.
Na mesa dois, a vitória do mestre internacional Paulo Dias sobre o mestre internacional Diogo Fernando decidiu a conquista da Supertaça portuguesa para a formação do Diana de Évora.
Na mesa um, houve também um empate entre os grandes-mestres Miguel Hurtado e Luís Galego.
ACR Vale de Cambra2Diana de Évora2
GM Luís Galego 0,5 GM Miguel Hurtado 0,5 MI Diogo Fernando 0 MI Paulo Dias 1 MI Mauricio Vassallo 1 MI Luíis Santos 0 MF Jorge Guimarães 0,5 MI Fernando Silva 0,5
Parabéns ao Diana de Évora pela conquista da Supertaça !!!
Antes de mais, endereçar os nossos sinceros Parabéns ao Albino Faria por oportunamente nos ter enviado os resultados do torneio.
Assim SIM ! Depois do excelente naipe de jogadores que a organização captou para o torneio, mostrou o respeito pelos adeptos ao enviar no próprio dia a tabela classificativa.
Resultados individuais AQUI por equipas AQUI e Cross Table AQUI
O Elo serve para medir a força dos jogadores, e o Tiviakov não admitiu surpresas e ganhou o torneio, com 1/2 ponto de vantagem sobre os perseguidores.
Os nossos papa-leitão são assim como o "Melhoral", que não faz bem nem faz mal, e três deles fizeram 5 1/2 pts, e o 4º fez 5 pts. Quem as pagou foi o pobre do leitão, onde mostrou que se no tabuleiro foi o último, com o prato e os talheres pede meças a qualquer adversário. O nosso vizinho, e amigo Paulo Costa, que joga pela Académica de Coimbra fez também 5 1/2 pts o que atesta bem a força do torneio.
Sim, 'parte I' porque só vos vamos dar os resultados da malta da Casa do Xadrez por enquanto. É só o que sabemos, uma vez que o Torneio não tinha site oficial.
O Carlos Nascimento, o Victor Ferreira e o Bruno Moreira fizeram cada um 5,5 pontos. O Pedro Diogo, que ia mais com a cegueira do leitão, só fez 5 pontos . Isto em 9 possíveis. Assim, tendo em consideração que não somos profissionais e só treinamos mais às sextas-feiras, está muito bom. Ainda de salientar que: - o Bruno jogou uma das sessões contra um Grande Mestre. Perdeu mas vale sempre a pena ! - o Carlos Nascimento ganhou ao Mestre FIDE (MF) António Vítor.
Por equipas, a Casa do Xadrez ficou em 7º (com os mesmos pontos do 6º) entre 18 equipas.
Agora, como o Russo já deu a entender, estão a disputar outro Campeonato...
Amanhã o Carlos Nascimento, o Victor Ferreira, o Bruno Moreira e o Pedro Diogo (não sei se o Vinagre também vai) vão representar a Casa do Xadrez no Memorial Pedro Parcerias.
Uma pequena homenagem a um GM, que provavelmente virá a Portugal, pela primeira vez, jogar o XIX Torneiro de Vale Cambra, Memorial Pedro Parcerias. Além de ser um dos 100 melhores jogadores do planeta, tem a particularidade de fazer boas e interessantes reportagens pelos lugares onde tem jogado, com paladino e cavaleiro itinerante, em prol da defesa da sua dama, o xadrez.
Sergei Tiviakov, nasceu a 14 de Fevereiro de 1973 em Krasnodar, antiga União Soviética e está naturalizado holandês, é Grande Mestre e foi campeão mundial de sub-16 e sub-18. Actualmente é o Campeão Europeu, ocupa o 79 lugar do “ranking” FIDE, tendo já ocupado o 27º posto. Tem duas publicações sobre xadrez.
Sicilian Defence with 2.c3 - Alapin Variation
The Maroczy System
Entre as lendas da cavalaria da Idade Média e num universo das melhores gestas arturianas, todos nós, nos recordamos das aventuras do Rei Artur e os Cavaleiros da Tavola, de Sir Lancelote e a Dama do Lago, Percifal e a demanda do Graal, heróis e histórias de venturosos cavaleiros que povoaram a nossa adolescência. No entanto poucos deverão ter lidos as aventuras de Sir Gwdaine e o Cavaleiro Verde, e muito menos as versões holandesas da gesta arturiana com grande relevo para os romances de cavalaria onde o principal heroi, foi Roman van Walenweise, pela pena de Penninc e Pieter Vostaert, que utilizando referências do século XIV, na língua nativa, construíram verdadeiras epopeias sobre a cavalaria da Tavola Redonda com três historias em 11202 versos, em holandês antigo chamado diets(ch) ou duits(ch); Walenweise e o Xadrez Voador, Walenweise e a Dama Hororosa, Walenweise e a Espada dos dois Anéis. As versões, holandesa, francesa e inglesa, misturam por vezes o nome do cavaleiro, sendo conhecido por Walenweise, Walwanius, Gawain, Gauvan, Gawan, sempre precedido do titulo de Sir ...
Provavelmente a BD – Príncipe Valente foi inspirada nas aventuras deste cavaleiro.
Nas versões portuguesas das histórias arturianas, era comum traduzir o nome da personagem para Galvão e precedê-lo pelo título Dom.
É no entanto desconhecido até agora, a existência de qualquer tradução de contos, onde o herói principal seja, Walenweise.
Este cavaleiro é muitas vezes descrito como sendo sobrinho do rei Artur filho de Morgause e irmão de Gaheris, Gareth, Agravaine e Mordred. Possuía um comportamento muito irritadiço e era muito belicoso e tem uma peculiaridade que lhe permite ganhar força física no período que vai das nove da manhã até ao meio-dia.
Sir Gawain é personagem da saga do Rei Arthur e a Távola Redonda, e seu nome é citado pela primeira vez na História regum Britanniae (História dos Reis da Bretanha) - 1136 -, de Geoffrey de Monmouth, onde é chamado Walwanius, e tido como sobrinho do próprio Rei Arthur, e na história de Guilherme de Malmesbury (por volta de 1120), onde se fala do descobrimento de seu túmulo no Castelo de Walwyn, em Pembrokeshire. Nas palavras de Chrétien de Troyes, um dos autores de livros sobre a Távola Redonda: \"À frente de todos os cavaleiros, deve ir o primeiro: Gawain\". Ou ainda, nas palavras de Wace, cronista da corte dos Plantagenetas: \"Grande foi sua nobreza e estatura; não houve nele presunção nem arrogância; fez mais do que contou e deu mais do que prometeu\". A edição canônica de \"Sir Gawain\" foi publicada por Tolkien (o mesmo de O Senhor dos Anéis) juntamente com E. V. Gordon (Oxford, 1952). Neste livro são apresentadas três histórias sobre Sir Gawain, da Távola Redonda, retiradas de edições modernas que seguem rigorosamente a essência dos originais, compiladas pelos mais criteriosos especialistas em história e literatura medieval.
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Manuscrito e selo holandês de 1966
Vem isto a propósito da última descoberta na temática de Xadrez de um selo holandês de 1966 sobre as referências literárias da Holanda, que apresenta um excerto de um pergaminho circa 1350, onde se vê um cavaleiro medieval. Procurando a imagem desse pergaminho deparei-me com o pormenor de um pouco acima do cavaleiro, haver um tabuleiro de xadrez com 6 x8 casas e mais tarde com as histórias de Roman van Walenweise. O primeiro dos contos, Walenweise e o Xadrez Voador, começa quando no castelo de Camelot, estando a corte do rei Artur reunida, entrou por uma janela, voando, um tabuleiro de xadrez com as respectivas peças dispostas para se iniciar uma partida. Pairando de modo desafiante em frente dos cavaleiros, convidava a iniciar uma partida de xadrez. Como nenhum dos cavaleiros ousasse aceitar o desfio, o tabuleiro voador esgueirou-se novamente pela janela, deixando os cavaleiros atónitos e incrédulos. O rei Artur depois do tabuleiro ter desaparecido, manifestou o desejo de possuir tão precioso conjunto e decretou que após a sua morte, seria rei no trono de Avalon, o cavaleiro que lhe trouxesse tão cobiçada joía, e assim se inicia a aventura.
Segundo a organização, entre outros, estes senhores do xadrez vão estar presentes no XIX Torneio de Vale de Cambra. É óptimo para o xadrez nacional que tenhamos 2 torneios de semi-rápidas de nível internacional (Odemira e Vale de Cambra). Espero que a organização não pratique os erros de outras... O trabalho só acaba quando toda a comunicação social (Nacional e Internacional) estiver informada dos resultados. Os blogs, as páginas na net, os Foruns normalmente publicam e ampliam a dimensão do torneio. Para o ano os vossos patrocinadores terão outra visibilidade e provávelmente outra receptividade a colaborar. Quando toda a gente entender que o Xadrez e as empresas podem coexistir o MI António Fróis, e outros não precisarão de dizer: "É em Espanha que me sinto em casa !" Por isso sugiro que no futuro se ponham na pele dos patrocinadores e coloquem a pergunta: Se eu tivesse uma empresa patrocinava este torneio ? Que vantagens tiro para largar umas centenas de euros?
Pensem nisto...(e toca a inscrever no Torneio) !!!